Solidão é um conceito que praticamente todos conhecem. Seja a saudade de parentes distantes, a dor de um rompimento afetivo ou o distanciamento de uma amizade, todos já se sentiram sozinhos em algum momento. E, certamente a maioria, não gostou. Mas há uma diferença abissal entre a solidão e o abandono.

Solidão é passageira e, dependendo do que a tenha motivado, não tarda a terminar. Quase sempre está mais ligada à carência do indivíduo do que a uma causa social propriamente dita. Mas o abandono é diferente. É ser esquecido. Deixado. Perder importância. Estar desamparado.

Seres humanos não são os únicos a sentir isso. Animais também sentem. E, de acordo com pesquisas de vários institutos veterinários distintos mundo a fora, até mais intensamente que nós.

E é exatamente aqui, infelizmente, que essa história começa.

Era no começo do ano – últimas semanas de fevereiro – quando o pai e o irmão da protetora Amanda Luíza Ferreira encontraram dois cãezinhos em uma rota alternativa para Gaspar indo pela Garuva.

Eram duas cachorrinhas – uma branca e uma preta – e estavam abandonadas aparentemente a semanas no meio do mato e longe de qualquer resquício de civilização que lhes pudesse prover água ou comida. Dois homens de bom coração, eles passaram a levar diariamente suprimentos para elas, mas quando o trabalho que tinha a fazer em Gaspar estava chegando ao fim não tiveram coragem de deixá-las abandonadas, então as acolheram provisoriamente.

Amanda já tem quatro cães em sua casa e sua família não tinha idéia do que fazer com as novas menininhas, mas mesmo assim se negaram fazê-las sentir o peso do abandono novamente. Uma vizinha com uma alma nobre ofereceu o espaço de sua casa – que está à venda – para que as duas pudessem ficar até encontrarem um lar permanente.

Ambas seguiram à risca a cartilha dos protocolos de vacina, foram vermifugadas e tomaram remédio contra carrapatos. A cachorrinha pretinha encontrou um lar, mas a branquinha ainda aguarda alguém a quem possa dar o amor tão grande que guarda em seu frágil e fofo corpinho.

Ela está com a castração marcada para agora, dia 9 de maio, e Amanda tem postado todos os dias imagem da garotinha na busca de um lar onde ela possa, enfim, ter amparo definitivo.

Ela tem entre um ano e meio e dois anos é de médio porte e não tende a crescer. Sua saúde está ótima porque seus protetores estão cuidando dela com muito amor. “Ela é brincalhona e sempre que a gente chega lá quer festa”, conta Amanda. É muito bem comportada. Nunca estragou vasos ou mesmo brinquedos e apenas quer atenção.

Se você quer uma amiga para sempre – e até uma filhinha – essa menininha linda está te esperando. Você pode encontra em contanto com Amanda pelo Facebook dela ou pelo seu WhatsApp, que é (47) 991.627.772.

A pessoa que se interessar, claro, pode fazer uma experiência e ver como vai ser a adaptação. Mas é tão improvável que alguém não se apaixone por uma cachorrinha tão amorosa e obediente.

Abaixo algumas imagens. Por favor, compartilhe com seus amigos e vamos dar um final feliz para essa história.