Infelizmente os meios de comunicação convencionais têm desvirtuado o seu próprio propósito ao inundar nossas vidas com matérias sensacionalistas, imagens apelativas e opiniões tendenciosas que nos atingem diariamente de várias formas diferentes.

Mundialmente os jornais impressos têm perdido conteúdo com colunistas que apenas publicam o que lhes foi pago para publicar e com artigos muitas vezes baseados exclusivamente em cima de releasings. Como era comum dizer nos anos 70: “Jornalista de verdade gasta sola de sapato”. Mas agora a maioria prefere recorrer à internet. É mais cômodo e incomparavelmente mais barato.

Emissoras de televisão entraram numa infindável guerra por audiência que culminou em programas sem nenhum conteúdo, humor de péssimo gosto, polêmicas forjadas e notícias que muitas vezes só servem para encobrir outras notícias.

Mas muito se engana quem crê que a Internet chegou para salvar a qualidade daquilo que aprendemos, sabemos ou descobrimos. Na realidade, redes sociais se provam cada dia mais como grandes máquinas de desinformação, espalhando boatos sem fontes, notícias velhas com datas alteradas e assuntos bombásticos sobre fotografias que sequer sabe-se quem tirou.

Assim como aconteceu com a Publicidade, o Jornalismo hoje está caindo em descrédito de forma abissal e vertiginosa.

Pessoas não compram mais revistas por saberem que seu conteúdo é um reflexo da vontade de sua editora. Os jornais diminuíram drasticamente suas vendas graças ao número de matérias mal feitas por jornalistas mal pagos. E os telejornais – quando não se concentram em divulgar os programas da própria emissora – parecem todos iguais, uma vez que a maioria das pautas tem como base os mesmos releasings.

Isso sem mencionar a realidade da comunicação na nossa região. Economia, cultura, entretenimento, política e até mesmo a previsão do tempo fazem com que muitas vezes pareça que Blumenau não existe e que qualquer coisa que não seja Florianópolis e Porto Alegre simplesmente não importe.

Contudo, nossa cidade é um caldeirão borbulhante de vida e oportunidades.

Com uma riqueza cultural infelizmente proporcional à carência de algumas comunidades negligenciadas por sua dor não vender jornal. Com um número alarmante de crescimento na criminalidade em contraponto a iniciativas das polícias locais, muitas vezes pioneiras no Brasil. Com casas noturnas agradáveis, espetáculos teatrais, circuitos musicais e toda uma sorte de eventos alternativos que em nada são divulgados. Nos destacamos nos esportes, temos algumas das empresas mais ricas do país, escândalos políticos escancarados e as mais contínuas gamas de atrações turísticas o ano inteiro. Mas o que ouvimos é sobre Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, e, no máximo, Florianópolis. Do que nos vale saber que a cesta básica aumentou em Salvador (BA)? E a nossa?

Nossa cidade é um dos maiores pólos de Santa Catarina e, quiçá, do Brasil. Ela merece ser tratada como tal. Divulgada como tal. E reconhecida como tal. Em suas virtudes e falhas. E é justamente para isso que surgiu o BLUMENEWS.

Caçamos as notícias, vamos a locais que já não interessam mais aos meios convencionais de comunicação, divulgamos tudo o que a cidade pode oferecer de bom aos seus cidadãos e turistas, denunciamos o que contraria a Lei e, acima de tudo, não defendemos bandeiras.

O BLUMENEWS não é um projeto financeiro, é uma ideologia blumenauense. Um serviço para os cidadãos: feito por eles, com eles e para eles.

Não temos lobbies, não aceitamos propinas, não escolhemos aliados, não barganhamos com criminosos e já escolhemos o nosso lado: a verdade. Porque é isso que Blumenau merece, acima de tudo: a honestidade daqueles que a servem.

Nossa linda cidade não existe apenas para que governos se gabem em outdoors e empresas de comunicação se divulguem Brasil à fora. Blumenau é linda. Nos deixa orgulhosos. Tem grandes qualidades (e defeitos). Justamente por isso, merece o melhor de todos nós.

E é exatamente isso que cada um dos nossos leitores encontrará aqui no BLUMENEWS: o melhor de Blumenau.

Orgulhosamente, equipe BLUMENEWS.