Acib apoia posição da FACISC sobre a paralisação dos caminhoneiros

Acib apoia posição da FACISC sobre a paralisação dos caminhoneiros
Foto: Divulgação

Monday, 28 May 2018

Assim como outras entidades, como a FIESP, o empresariado catarinense também se pronuncia em uníssono contra os excessos de impostos e pedindo para que os protestantes ajam de forma comedida.

A Acib - Associação Empresarial de Blumenau apoia o posicionamento divulgado pela  Facisc - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, que enviou ofício aos deputados federais, senadores e ao presidente da República, manifestando-se em nome da classe empresarial sobre a paralisação dos caminhoneiros.

A seguir o texto divulgado no documento da Facisc:

Prezado Parlamentar, 

A FACISC tem recebido manifestações de empresas relatando problemas com a mobilidade de cargas e de pessoas, em função do movimento dos caminhoneiros, que estão bloqueando rodovias, como forma de protesto contra a política de preços da Petrobras.

No momento atual a paralisação é mais um duro golpe na competitividade das empresas e motivo de maior encolhimento da arrecadação tributária.

Como resultado haverá impacto direto no fluxo de produção, comprometendo a conservação de produtos perecíveis, o cumprimento de prazos contratuais, o atraso no abastecimento do mercado interno, entre outros prejuízos.

Independentemente do mérito das reivindicações, as manifestações não devem prejudicar a mobilidade de pessoas e cargas, o que é especialmente grave em todos os sentidos.

A FACISC é solidária a todo e qualquer tipo de manifestação na sua íntegra, desde que pacífica e ordeira, sem o bloqueio de rodovias, respeitando sempre a cláusula constitucional que concede a todo cidadão o direito de ir e vir.

Esperamos que governo e caminhoneiros cheguem a uma rápida solução ao impasse, para evitar vultosos prejuízos à economia do País, devido aos bloqueios de rodovias que rapidamente trazem implicações para toda a sociedade.

Solicitamos que a União e nossos Parlamentares Federais façam uma revisão completa na tributação federal sobre o preço dos combustíveis e que revejam a política adotada pela Petrobras.

Jonny Zulauf
Presidente


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