A pandemia está é quase onipresente. Está contaminando entre as populações, dominando a programação da televisão e dando uma carga de trabalho sobrehumana aos profissionais da Saúde. Os tolos a menosprezam. Os assustados se desesperam.

O gráfico de contaminação sobe exponencialmente no país todo. O Brasil se tornou um risco biológico para o mundo e nossas autoridades, na maioria, demoraram a entender que o único plano político que pode salvar vidas e a Economia chama-se vacinação. Nossa nação tem uma das melhores estratégias de vacinação do mundo. Faltavam só as vacinas. E elas estão chegando.

Boa parte da população com mais de 75 anos já foi vacinada. Hoje chegou ao estado – e quase imediatamente foi distribuído aos municípios – novas doses para continuar a vacinar o grupo +70 e os profissionais da Saúde. E não é só isso. A previsão agora é começar a vacinar os idosos acima de 65 anos. A velocidade está aumentando e isso vai barrar a subida no gráfico de infecções.

Blumenau já está com quase 10% da população vacinada. É um grande número. Mas não é a única coisa louvável.

A estrutura montada dentro do Setor 1 do Parque Vila Germânica não deixa nada a desejar às estruturas de vacinação de primeiro mundo. Os atendentes são extremamente educados e ágeis. As pessoas da recepção são atenciosas com os idosos e não deixam que se percam pelo local. O esquema de segurança para evitar fraudes é bastante eficaz. E os profissionais que aplicam as vacinas são pessoas adoráveis e solícitas.

Se o Governo Federal continuar comprando vacinas e o estado de Santa Catarina continuar distribuindo com a velocidade com a qual está sendo feito, Blumenau vacinará metade da sua população em breve.

Isso que nem estamos considerando as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que pretendem permitir que as empresas vacinem seus funcionários e que clínicas particulares adquiram os imunizantes. Muito além do discurso barato e demagógico que diz “daí os pobres não serão vacinados” existe a verdade: as vacinas adquiridas por instituições particulares não dividiriam espaço com as públicas. E se empresas puderem vacinar seus funcionários e pessoas com condição econômica puderem comprar suas vacinas, mais rápido estes dois grupos – e a camada mais pobre – será vacinados. E, com o perdão do trocadilho, o único remédio para o Brasil hoje é a vacina.

E que o país possa se inspirar no eficiente esquema de vacinação de Blumenau.