Um sujeito de 18 anos – que vamos chamar aqui apenas de terrorista – invadiu a Escola Municipal Infantil Pró-Infância Aquarela, no pequeno município catarinense de Saudade – e, munido de um facão, executou duas professoras e três criancinhas com menos de dois anos.

Covarde, o terrorista também cortou a si mesmo no pescoço, barriga e peito, mas infelizmente não morreu, sendo encaminhado a um hospital para ser tratado.

A escola onde ficava a creche estava com mais ou menos 20 pessoas e os professores se trancaram com os alunos em salas de aula para tentar proteger os pequenos. A professora Keli Adriane Aniecevski (30 anos) foi a primeira vítima, atacada assim que abordou o terrorista quando o viu entrando na escola.

Outra professora conta que ele chegou a bater com o facão reiteradas vezes em portas fechadas para tentar forçar a entrada. As únicas coisa que o impediam eram a força e a coragem dos professores locais, que naquele momento de terror só queriam proteger os alunos.

Após o ato covarde, o terrorista foi contido por cidadãos que moravam na vizinhança. Até porque, mesmo armado, ele só tem peito para enfrentar professoras e bebês.

O terrorista, que chegou de bicicleta ao local logo pela manhã – quase beirando a demência – justificou seus atos dizendo que sofreu bullying naquela escola, mas ele nunca estudou naquele local. A Polícia Civil o prendeu em flagrante. Mas... e agora?

A verdade é que essa, infelizmente, não foi a primeira tragédia do tipo a acontecer no país. Nossa Legislação pouco ou nada tem contra terroristas ou atos de Terrorismo. E o que esse demente de Saudade fez é, sem a menor sombra de dúvidas, terrorismo. Já passa da hora de o Brasil endurecer suas leis e punir de forma exemplar quem comete esse tipo de crime bárbaro.

Precisamos ter uma Guantânamo? Não. Mas seria aceitável que houvesse um buraco no chão de algum agreste quente para onde terroristas fossem mandados por leis feitas para puni-los.

Porque enquanto não tivermos legislação contra esse tipo hediondo de crime, mais pessoas – por vezes crianças – serão executadas por monstros que, logo após o crime, colocarão a culpa na infância triste, doenças mentais ou possessão demoníaca. Só se combate o terror aterrorizando os terroristas.