A Havan tinha um projeto. Não era um mal projeto: criar uma nova loja na Rua das Palmeiras, em parte do terreno que pertenceu ao estádio do BEC e fica em frente ao Tabajara (na Alwin Schrader). Contudo, a prefeitura considerou a ideia de uma grande loja lá inadequada.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) emitiram pareceres favoráveis à intervenção.

De acordo com a Secretaria de Planejamento (Seplan), a megaloja causaria “uma agressão” na paisagem e no Centro Histórico. A carcaça do prédio do Clube Náutico América também causa, e está aí até hoje. Os destroços da casa azul ao lado da Câmara dos Vereadores afrontam qualquer resquício de respeito à Histórica, mas não há grande alarde sobre.

Para a Seplan o modelo e fachada da loja – que é um padrão no país inteiro – destoaria dos edifícios históricos (alguns nem tão históricos) da Rua das Palmeiras.

A verdade é que o prédio criaria um enorme muro em frente ao Tabajara e um número considerável de pessoas em posição de criar caso com isso não deseja que aconteça. Ao contrário. Se importam menos com um horrível terreno baldio que não tem nada de histórico.