Pesquisa vai identificar espécies do Parque São Francisco

Pesquisa vai identificar espécies do Parque São Francisco
Foto: Divulgação

Monday, 14 May 2018

Orientada pelo professor Dr. André Luís de Gasper e conduzida pelo acadêmico Fábio Leal Viana Bones, que tem bolsa de pesquisa PIBIC FURB, a pesquisa está dividida em duas partes: uma é a coleta de novos espécimes e outra, na revisão de todas as espécies já coletadas e registradas em herbário.

Apresentar uma lista das espécies ocorrentes no Parque Natural Municipal São Francisco de Assis (PNMSFA), tentando fechar ou pelo menos reduzir a lacuna de coletas desse grupo de plantas para a região e para o Estado de Santa Catarina. Este é o objetivo da pesquisa “Fechando lacunas: a flora avascular do Parque Natural Municipal São Francisco de Assis, Blumenau, SC.”

Orientada pelo professor Dr. André Luís de Gasper e conduzida pelo acadêmico Fábio Leal Viana Bones, que tem bolsa de pesquisa PIBIC FURB, a pesquisa está dividida em duas partes: uma é a coleta de novos espécimes e outra, na revisão de todas as espécies já coletadas e registradas em herbário. O local da coleta será o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis, em Blumenau.

O Parque Natural Municipal São Francisco de Assis é uma importante área de floresta, localizada no Centro de Blumenau, e tem servido desde sua criação como local de estudos para os acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas da FURB. Sua flora e sua fauna vem sendo cada ano melhor conhecida. O Laboratório de Botânica (www.furb.br/botanica) e o Herbário (www.furb.br/herbario) já fizeram diversos estudos sobre a composição vegetal do PNMSFA, principalmente de suas samambaias e angiospermas (plantas com flores). 

Agora, no que compreende as briófitas (popularmente conhecida como os musgos), pouco foi coletado e estudado. Essa situação se repete para todo o estado de Santa Catarina, que é considerado por muitos como uma lacuna de conhecimento no estudo das briófitas no Brasil. Apesar de pequenas, as briófitas formam o segundo maior grupo de plantas, e tem papel importante na conservação das encostas, decomposição de rochas, fixação de nitrogênio e indicadores de poluição, por exemplo.

Aumentando o conhecimento das espécies de briófitas, podemos estabelecer meios de divulgação de informação sobre a diversidade de briófitas brasileiras contribuindo também para a formação de taxonomistas, e reforçamos a justificativa para criação e manutenção de unidades de conservação, como o PNMSFA.
 
O projeto começou em agosto de 2017 e termina em agosto deste ano.

>> SOBRE O AUTOR

Redação

>> COMPARTILHE