Na tarde desta terça-feira, dia 27, uma comitiva liderada pelo prefeito Napoleão Bernardes esteve nas obras do prolongamento da Rua Humberto de Campos, no bairro da Velha. Acompanharam a visita o Secretário de Infraestrutura Urbana, Régis Evaloir da Silva, além de representantes da empresa executora e da equipe técnica da Prefeitura de Blumenau.

O grupo verificou o andamento dos trabalhos, que neste momento se concentram na preparação da pista para aplicação de pavimento no primeiro trecho da obra, situado entre as ruas Marechal Deodoro e Dr. Antônio Haffner. Com cerca de 700 metros de extensão e 22 de largura, o espaço deverá receber a aplicação de 2.700 toneladas de asfalto já nesta primeira quinzena de julho.

Em meio a uma área de quase 80 mil metros quadrados de obras, também foram inspecionadas outras estruturas concluídas. Caso do viaduto da Rua Gustavo Budag, com 13 metros de extensão, e outras duas passagens inferiores, situadas na Rua Joaquim Nabuco e na Via Projetada 81.

Maior obra pública municipal em execução, o prolongamento segue atualmente com 53% dos serviços cumpridos, sendo que as equipes também avançam com serviços de terraplanagem e drenagem, além de desmatamento e limpeza. As execuções contam com cerca de R$ 40 milhões em recursos, valor assegurado por financiamento da Prefeitura junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

Ao todo, o empreendimento compreende a ampliação de dois quilômetros da Rua Humberto de Campos, estendendo o traçado da via até a confluência das ruas Tóquio e Joaquim Nabuco com a General Osório. A passagem terá 30 metros de largura, com faixas para veículos e pista exclusiva para o transporte coletivo, canteiros centrais, passeios para pedestres e ciclovia. 

Avanço nas desapropriações
Para que o prolongamento seja plenamente viabilizado, é necessária a incorporação de 109 imóveis da região. Os acordos relacionam investimentos na ordem de R$ 30 milhões, recurso obtido por meio de convênios com o governo estadual. O avanço na desapropriação de construções e terrenos particulares também contribui para o andamento das obras, sendo que, atualmente, cerca de 80% deles já estão negociados. 

Texto: Denisse Lopes