Preços de imóveis residenciais sobem menos que a inflação
Foto: DivulgaçãoFriday, 04 November 2022
Balneário Camboriú tem o metro quadrado mais caro, seguido por São Paulo. Blumenau está em 34º lugar.
Os preços de venda dos imóveis residenciais subiu abaixo da inflação acumulada em 12 meses até outubro, segundo levantamento da FipeZap divulgado nesta sexta-feira (4).
No período, o preço médio de venda dos imóveis teve alta de 6,41% – já a inflação, medida pela prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulou variação de 6,85%. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado pela FGV e usado para balizar reajustes de contratos de aluguel, também subiu mais que os preços de imóveis: 6,52% em 12 meses.
No mês de outubro, o preço médio do metro quadrado ficou 0,59% mais caro em relação ao mês anterior. Em setembro, a alta havia sido de 0,60%. Desde janeiro, a alta acumulada é de 5,35%.
Na comparação mensal, entre as capitais pesquisadas, apenas Brasília e Belo Horizonte tiveram queda nos preços, de 0,01% e 0,10%, respectivamente. Já a maior alta foi registrada em Vitória, de 3,05%, seguida por Manaus (2,02%) e Goiânia (1,59%).
Metros quadrados mais caros
Com alta de 3,03% na passagem de setembro para outubro, Balneário Camboriú – cidade no litoral norte de Santa Catarina, que teve a orla de sua praia central recentemente alargada – lidera o ranking de cidades com o preço médio por metro quadrado mais caro entre os locais pesquisados pela Fipezap: R$ 11.066.
A cidade aparece à frente de São Paulo, onde o preço médio ficou em R$ 10.129. Vitória completa a lista das cidades com o metro quadrado médio acima dos R$ 10 mil, a R$ 10.092.