Neste sábado (1º), Elon Musk anunciou que o Twitter agora limita a navegação na rede. A nova regra restringe a quantidade de publicações diárias que o usuário tem acesso.

Pagas para uso, contas verificadas podem ler até 6 mil posts diariamente. Enquanto isso, as não verificadas ficam restritas a 600 por dia, e os perfis novos sem verificação a apenas 300 por dia.

A medida não é a primeira mudança polêmica decretada pelo bilionário, que está à frente do Twitter desde outubro de 2022, quando comprou a empresa por US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões).

Veja a seguir quais foram as transformações de Musk na rede.

Selo azul

Logo no início de sua gestão, Musk anunciou que os usuários pagariam para ter o selo azul de conta verificada. No Brasil, é cobrado R$ 42 mensais para o uso na versão web, e R$ 60 para iPhone ou Android.

Selo amarelo e selo cinza

A mudança com a verificação permitiu que diversas pessoas criassem contas fake com o ícone que, até então, era usado para mostrar a credibilidade de um perfil.

Para tentar sanar o problema, o Twitter criou mais dois selos de verificado: um amarelo para representar empresas e outro cinza para indicar que o perfil é de órgãos de governo, organizações multilaterais ou veículos jornalísticos.

O algoritmo do feed

Musk alterou a maneira como as pessoas interagem na rede. Agora, existem dois feeds. O "Para Você" sugere posts aleatórios ao usuário, que recebe conteúdos de perfis dos quais não é seguidor. O “Seguindo” mostra as contas seguidas pelo internauta.

Novas métricas

Musk inseriu novas métricas nas publicações. Entre elas, estão o número de visualizações de um post e a quantidade de vezes em que um tweet foi salvo.

Demissão em massa

Musk demitiu mais de 3.700 funcionários e, em maio, anunciou que o cargo de CEO seria ocupado oficialmente por Linda Yacarrino, então presidente global de publicidade e parcerias do conglomerado de mídia NBCUniversal.

Valor no mercado

O Twitter, que passou a ser controlado pela X Holdings, perdeu valor de mercado, segundo Musk. Em um documento interno enviado em março para os funcionários da empresa, ele estimou que a companhia vale US$ 20 bilhões, menos da metade dos US$ 44 bilhões pelos quais ela foi comprada em outubro.