Bradesco tem queda de 36%

Bradesco tem queda de 36%
Foto: Reprodução

Friday, 04 August 2023

Analistas esperavam, em média, lucro de R$ 4,47 bilhões. Resultado é em relação ao mesmo período de 2022.

O Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,52 bilhões no segundo trimestre, uma queda de 35,8% em relação ao mesmo período de 2022, conforme balanço publicado nesta quinta-feira (3).

O lucro líquido contábil ficou no mesmo patamar do lucro recorrente. Mas, diante de leve mudança na base de comparação, a queda anual foi a 36,1%.

Analistas esperavam, em média, lucro líquido de R$ 4,47 bilhões, com base em dados coletados pela Refinitiv.

O Bradesco, segundo maior banco privado do país, registrou índice de inadimplência acima de 90 dias de 5,9%. O resultado representa um aumento frente aos 5,1% do primeiro trimestre de 2023 e aos 3,5% do mesmo período de 2022.

A carteira de crédito expandida da instituição avançou 1,6% no segundo trimestre em comparação com o mesmo intervalo do ano passado, para R$ 868,7 bilhões.

A margem financeira total subiu 1,2% no período, para R$ 16,6 bilhões, enquanto as receitas com prestação de serviços cederam 2,5%, a R$ 8,8 bilhões.

O Bradesco registrou provisão para devedores duvidosos expandida (reserva contra calotes) de R$ 10,3 bilhões. Um ano antes, o valor era de R$ 5,3 bilhões e, no primeiro trimestre deste ano, de R$ 9,5 bilhões.

A instituição foi a segunda entre os grandes bancos brasileiros a divulgar resultados, após o Santander Brasil, no final de julho, registrar queda de quase 45% no lucro líquido do segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.

Projeções

O banco ainda revisou projeções para 2023, incluindo uma redução na expectativa de crescimento da carteira de crédito expandida para o intervalo de 1% a 5%, contra estimativa anterior de 6,5% a 9,5%.

Além disso, a expectativa de elevação da margem financeira total foi reduzida para 2% a 6%, de 7% a 11% anteriormente.

Do outro lado, porém, a perspectiva de crescimento das despesas operacionais também caiu para 7% a 11% frente à estimativa anterior de 9% a 13%.

Já o projeção para o crescimento do resultado das operações de seguros, previdência e capitalização saltou para 21% a 25%, contra expectativa anterior de aumento de 6% a 10%.


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Redação

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