Com Lula 41% dos brasileiros veem piora na Economia

Com Lula 41% dos brasileiros veem piora na Economia
Foto: Reprodução

Tuesday, 26 March 2024

O levantamento foi realizado nos dias 19 e 20 de março com 2.002 eleitores em 147 municípios.

Os brasileiros avaliam que a economia brasileira piorou no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e preveem mais inflação e desemprego à frente, de acordo com a pesquisa Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (25). O levantamento foi realizado nos dias 19 e 20 de março com 2.002 eleitores em 147 municípios.

Segundo a pesquisa, houve um crescimento entre os que avaliam que a economia piorou de dezembro para março deste ano, o percentual saiu de 35% para 41%, enquanto que os quer perceberam uma melhora recuou de 33% para 28% no mesmo período. Pelo menos 60% dos brasileiros preveem que a inflação irá aumentar daqui para frente, enquanto que 46% preveem alta no desemprego.

A avaliação sobre a piora na economia deu-se maior na faixa etária de 35 a 44 anos (de 35% para 46%) e de 45 a 59 anos (de 32% para 42%). Já na faixa etária dos mais jovens, houve recuo de 37% para 33%.

Entre as regiões, a que apontou a maior percepção de piora na economia, foi a região Sul (47% ante 44%), seguida do Sudeste (43%, ante 35%) e Norte/Centro-Oeste (49%, ante 40%). Na região Nordeste, 30% avaliam que a economia brasileira piorou nos últimos meses.

Em relação aos eleitores de Lula, 16% veem piora no cenário econômico do país, com oscilação em relação ao levantamento anterior (13%). Entre eleitores de Jair Bolsonaro (PL), essa percepção saltou de 59% para 69%.

Na avaliação sobre a situação econômica pessoal, caiu de 35% para 28% o índice dos que apontam melhora, e oscilou de 26% para 28% a percepção de piora. Para 44%, a situação ficou estável (eram 38 % em dezembro do ano passado).

Já que a expectativa de que a economia vai melhorar nos próximos meses teve queda de 47% para 39%, com alta de 22% para 27% na tendência contrária, de piora econômica. Uma parcela de 32% vê estabilidade (em dezembro, 29%), e 2% não opinaram.


>> SOBRE O AUTOR

Redação

>> COMPARTILHE