Durante o período eleitoral, as obras no prolongamento da Rua Humberto de Campos (Velha) retomaram o fôlego, porém muitas pessoas tiveram a impressão de que passada a disputa das urnas o canteiro de obras voltou ao marasmo, sem muita movimentação ou resultados.

O plano de abrir o novo corredor de escoamento de tráfego para os carros ainda no primeiro semestre do ano passado caiu por terra por conta na morosidade das desapropriações, obstáculos técnicos que os terrenos apresentavam e dificuldades orçamentárias.

Volta a se especular, agora, que até junho desse ano esteja aberto o trecho que ligará Rua Marechal Deodoro à Rua Antônio Hafner. Ambas obviamente na Velha. Dessa vez as pessoas estão acreditando não com um, mas com dois pés atrás.

O projeto da prefeitura é asfaltar o terreno até março. A parte positiva é que as ações mais complicadas – como a construção de uma ponte sobre o Ribeirão Velha e do viaduto sobre a Rua Gustavo Budag já estão prontas. Aproximadamente 70% das desapropriações já foram feitas e quase metade da obra está pronta. O que dá uma pequena injeção de ânimo da previsão da prefeitura.

Claro que uma obra de dois quilômetros que custou R$ 70 milhões não surge da noite para o dia, mas o Executivo parece ter entendido que seu otimismo inicial beirava a inocência.

Agora, com previsões um pouco mais críveis, esperamos que o prazo seja cumprido.