Venda de veículos sobe 14,5% no 1º semestre de 2018
Foto: DivulgaçãoWednesday, 04 July 2018
De acordo com a Fenabrave, foram 1.166.663 unidades emplacadas de janeiro a junho, enquanto no ano passado, o número para o mesmo período foi de 1.019.208 veículos vendidos.
A venda de veículos subiu 14,5% no primeiro semestre de 2018, informou a associação das concessionárias, a Fenabrave, nesta terça-feira (3).
Somando automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, um total de 1.166.663 unidades foram emplacadas de janeiro a junho, enquanto no ano passado, o número para o mesmo período foi de 1.019.208 veículos vendidos.
Alta de 3,7% em junho
No mês de junho, o setor de veículos vendeu 201.987 unidades, o que representa alta de 3,7% em relação a junho de 2017, quando 194.796 undidades foram comercializadas.
No entanto, na comparação com maio, que alcançou 201.870 unidades, a venda ficou estável com um pequeno avanço de 0,06%.
De acordo com a Fenabrave, a Copa do Mundo segurou as vendas em junho. A média diária de vendas de automóveis caiu de 8.975 para 8.743 unidades no primeiro dia de jogo do Brasil (22), o que significa cerca de 5 mil emplacamentos a menos.
No entanto, o maior impacto negativo veio da greve dos caminhoneiros e da queda no índice de confiança dos consumidores, segundo Alarico Assumpção, presidente da entidade. Por isso, as estimativas para este ano foram revisadas.
Projeções revistas
Veja o que mudou:
- Automóveis: previa crescimento de 13,2%, agora prevê alta de 9,9%
- Comerciais leves: previa crescimento de 11,6%, agora prevês alta de 8,7%
- Caminhões: previa crescimento de 10,3%, agora prevê alta de 24,8%
- Ônibus: previa crescimento de 4,7%, agora prevê queda de 4,1%
- Motocicletas: previa crescimento de 6,1%, agora prevê alta de 7,7%
Caminhões
O setor de caminhões foi o que apresentou melhor desempenho no primeiro semestre de 2018. No total, foram 32.338 unidades emplacadas de janeiro a junho, registrando crescimento de 50,7% em relação aos primeiros seis meses de 2017.
Segundo a entidade, os dados mostram que o segmento está se recuperando, ainda que a alta seja sobre uma base muito baixa registrada no ano passado.
O movimento é ajudado pelo aumento nos financiamentos, principalmente no Crédito Direto ao Consumidor (CDC), e queda da inadimplência, mesmo com uma previsão de crescimento menor do PIB brasileiro para este ano.
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