Blucolor se prova a pior autorizada de Blumenau

Blucolor se prova a pior autorizada de Blumenau
Foto: Divulgação

Tuesday, 14 March 2017

No primeiro teste do BLUMENEWS para conhecer a qualidade das empresas, um tradicional nome mostrou merecer todas as críticas negativas que recebe.

Estamos vivendo um período de crise. Aos poucos a economia do país começa a se recuperar e Santa Catarina sentiu menos o baque do que outros estados, é verdade, mas inegavelmente há uma crise que ainda não foi superada e tampouco tem prazo para isso. E mesmo com a liberação do FGTS, o breve alívio não é o bastante para resolver os problemas da maioria das pessoas.

 Nesses momentos é fundamental para os funcionários o esmero para manter seus cargos antes de virar apenas mais um número na enorme estatística do desemprego. Mas também é fundamental para as empresas se firmar no mercado para não fechar.

Não é incomum – sendo, inclusive, inspirador – empreendedores que se valem dos momentos de crise para colocar em prática idéias que os tornam líderes em seus setores.

No entanto, num mercado cada vez mais competitivo, mostrar o diferencial, atender bem, ter um produto de qualidade ou um serviço caprichado são os elementos mínimos que se espera de uma empresa para que ela, pelo menos, se mantenha sobrevivendo em seu setor.

Enquanto gigantes como a Havan se mantém imperturbáveis em seus postos por conta de uma gama de vantagens ao consumidor, empresas como a Ricardo Eletro começam a crescer vertiginosamente e vão, quase que em um piscar de olhos, a tomar o lugar de outras que anteriormente foram grandes, mas acabaram por não se adaptar ao delicado momento financeiro.

Blumenau já teve exemplos claros disso, como a saudosa HM e até mesmo a Sulfabril, que chegaram aos postos de baluarte da região e, depois, simplesmente foram se apagando.

Outro triste exemplo disso é a autorizada Blucolor, da Rua São José (Centro).

Por muitos anos o nome desta empresa foi sinônimo de bom atendimento, serviços adequados e referência aos concorrentes. Mas hoje a empresa não passa de uma esquálida paródia insossa daquilo que já foi um dia.

O primeiro contato que tive com eles foi com um pé atrás, pois havia dezenas de críticas à empresa em plataformas como o Google, Facebook e Reclame Aqui que iam desde a crítica construtiva aos seus maus serviços até classificá-los como ‘empresa de fundo de quintal’.

Mesmo com tantas críticas negativas (e nenhuma menção positiva) o BLUMENEWS resolveu testar a empresa. No dia 2 de janeiro desse ano levamos um televisor de LED da marca Panasonic para que eles avaliassem. Foi feita a avaliação e dado um diagnóstico, chegando até a ser emitida uma ordem de serviço. A previsão era de que ficasse pronta em duas semanas.

Por se tratar de um teste, esperamos até essa segunda-feira (13/03) para buscar o aparelho. Entramos em contato com eles apenas duas vezes nesses meses em que ficaram com o televisor e a previsão era sempre de ‘estar pronta para segunda’. E foram 11 segundas-feiras.

Hoje fomos buscar o aparelho que, aparentemente, sequer havia sido mexido.

Obviamente o encaminhamos imediatamente para outra autorizada – desta vez de confiança – para que pudesse diagnosticar o problema e consertá-lo. Mas o profissional deixou claro que muitas vezes, quando um televisor é retirado de uma autorizada, ele é avariado propositalmente.

Não cremos que tenham feito isso e, caso fizeram, saberemos ainda na quarta (15/03) e então tomaremos as providências legais cabíveis. Mas ainda cremos que não seja o caso.

De qualquer forma fica aqui o  nosso alerta para que você, que tem problemas com seu televisor, procure qualquer outra autorizada que não seja a Blucolor. Infelizmente o tempo passou e atropelou a empresa, esfacelando seu antigo bom-nome.

Esse é o primeiro quadro do BLUMENEWS de testes. Outros serão feitos para que nossos leitores sempre saibam quais as melhores e (infelizmente) também piores empresas.


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Ricardo Latorre

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