Fundos imobiliários atingem marca recorde de 1 milhão de cotistas

Fundos imobiliários atingem marca recorde de 1 milhão de cotistas
Foto: Divulgação

Monday, 16 September 2019

Atualmente, existem mais de 390 fundos deste tipo listados no mercado brasileiro. Com a queda da Selic tem aumentado o número de investimentos neste tipo de produto.

Os fundos imobiliários atingiram a marca recorde de 1 milhão de cotistas no 1º semestre deste ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

O novo recorde representa mais que o dobro do número de contas ativas em fundos deste tipo no mesmo período de 2018 (400,2 mil).

“Com juros baixos e maior estabilidade político-econômica, os fundos imobiliários encontram um cenário fértil para crescimento e se reforçam como opção de diversificação do portfólio dos investidores. Isso também se deve à gradual retomada do mercado imobiliário, que usa esses produtos como fonte de recursos, e estimula o crescimento de empregos e do PIB”, afirma Carlos André, vice-presidente da ANBIMA.

Atualmente, existem mais de 390 fundos imobiliários listados no mercado brasileiro. Em 2019, esses produtos acumulam R$ 15,3 bilhões de captação líquida, o que representa um crescimento de 46% frente ao volume de R$ 10,5 bilhões registrado de janeiro a agosto do ano passado.

A alta desses produtos, entretanto, não deve ser o único fator para escolha da aplicação, alerta a Anbima. “O investidor deve aplicar em produtos que o ajudem a alcançar seus objetivos, considerando prazo e apetite a risco, e não apenas seguir um movimento do mercado”, ressalta Carlos André.

A aplicação é uma forma de investir em imóveis, sem ter que lidar com a burocracia e custos como IPTU, comissão a imobiliárias ou a corretores.

Neste tipo de produto, os investidores fazem seus aportes em um ativo imobiliário já existente, em construção ou em dívidas emitidas para financiamento de imóveis. O rendimento para o investidor pode vir do pagamento de aluguéis, arrendamento ou da simples valorização da cota comprada por cada participante do fundo.

Os fundos imobiliários, entretanto, são considerados aplicações de risco pois podem sofrer com oscilações do mercado da mesma forma que acontece com ações na bolsa. Para sair de um fundo é preciso vender a cota adquirida, como se fosse uma ação.

 


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Redação

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