O endividamento é algo cada vez mais comum no Brasil. Milhares de brasileiros já se endividaram para honrar os compromissos em meio a um cenário de falta de planejamento financeiro e forte crise econômica.

Sair de uma dívida não é uma tarefa das mais fáceis, mas perfeitamente possível. Neste artigo apresentaremos cinco dicas para quem quer tomar uma atitude e dar adeus ao endividamento de uma vez por todas.

1. Avalie suas condições financeiras

Por mais desanimador que pareça, é preciso encarar a realidade. Fazer um diagnóstico de sua real situação financeira é o primeiro passo para solucionar o problema. Coloque lado a lado as receitas e as despesas, detecte as dívidas mais caras e quanto sobra para pagá-las.

Procure cultivar o hábito de anotar todas as suas despesas. Assim, será mais fácil descobrir onde ocorrem gastos desnecessários e fazer os devidos ajustes. Tente economizar também nas despesas essenciais, como água e energia elétrica, e cortar os excessos.

Neste momento, é preciso contar com a colaboração da família. Exponha a situação e faça cada um se sentir motivado a contribuir para a solução do problema. Assim, será mais fácil que todos sejam mais compreensivos quanto aos cortes no orçamento.

2. Procure aumentar a receita

A educação financeira é essencial para sair das dívidas. Todavia, cortes e ajustes não são os únicos meios de combater o endividamento. Com uma renda extra, você pode garantir uma folga no orçamento e liquidar as dívidas com mais rapidez.

Caso sua atividade seja propícia à realização de horas extras, faça um esforço a mais, ao menos provisoriamente. Outra opção é aproveitar as suas habilidades para ganhar dinheiro. Dar aulas ou prestar consultoria em uma área que você domina pode render uma boa quantia.

É possível também atuar como freelancer. Inclusive, existem diversas plataformas online onde você pode oferecer seus serviços. Quem sabe, de quebra, você não descobre que pode ganhar a vida fazendo o que gosta?

3. Utilize seus bens e investimentos

O momento é de se livrar das dívidas! Portanto, não pense duas vezes antes de utilizar seus investimentos e rendimentos extras para abater o saldo devedor, como férias, restituição de Imposto de Renda e 13º salário.

Dificilmente você encontrará um investimento que renda mais do que as dívidas consomem de juros. Com as contas em dia, será possível investir de forma mais sustentável.

Se você possui algo que possa ser vendido, é uma boa oportunidade de praticar o desapego. É preferível colocar as suas finanças nos trilhos e garantir que seu patrimônio não seja dilapidado no futuro.

4. Troque dívidas caras por dívidas mais baratas

Boa parte do que você está pagando atualmente de dívidas corresponde a juros. O cartão de crédito e o cheque especial são responsáveis pelas maiores mordidas no orçamento. A cada mês que você não consegue liquidar o saldo devedor, a dívida aumenta mais.

Uma forma de atenuar este problema e ganhar fôlego é trocar as dívidas mais caras por outras mais baratas. Pegar um empréstimo pessoal ou um consignado para zerar as dívidas com o cartão de crédito e o cheque especial é um forma simples de diminuir o buraco nas contas.

É preciso ter extremo cuidado para não cair novamente no crédito rotativo ou cheque especial, pois o acúmulo dos juros mais as parcelas do empréstimo seria ainda mais desastroso.

5. Defina prioridades

Existem dois tipos de dívidas que merecem atenção especial. As mais caras, como o cartão de crédito, e as que podem trazer alguma penalidade. É o caso do financiamento da casa própria e da taxa de condomínio que, se não estiverem em dia, podem resultar na perda do imóvel.

Feitos os ajustes no orçamento, defina por onde começar. Se preciso, negocie diretamente com os credores e apresente uma proposta, já sabendo quanto será capaz de pagar por mês para honrar o compromisso.

Embora um cenário de endividamento seja sempre problemático, é possível reverter a situação mantendo a calma e tomando as medidas necessárias. Ao pagar as dívidas caras, invista em educação financeira e nunca mais perca o controle de suas finanças. Lembrou de mais alguma dica importante? Deixe seu comentário!