Reunião na Acib debate criação da Região Metropolitana

Reunião na Acib debate criação da Região Metropolitana
Foto: Divulgação

Wednesday, 10 May 2017

Prefeitos da região demonstraram preocupação com a criação de mais uma estrutura.

O projeto de criação da Região Metropolitana de Blumenau foi debatido na reunião conjunta entre Conselho Deliberativo e Diretoria da Acib nesta segunda-feira (08/05). Estiveram presentes Renato Hinnig, ex-secretário de Estado (na sua gestão foi criada a Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis); o vice-presidente da Ammvi e prefeito de Benedito Novo, Jean Michel Grundmann; o primeiro tesoureiro da Ammvi e prefeito de Pomerode, Ércio Krieck; e Emerson Antunes, secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de Blumenau.

Hinnig alertou que é preciso trabalhar a consciência coletiva da população, mostrando que a região metropolitana é importante. Ele sugeriu que se inicie por consórcios intermunicipais, a exemplo do que já é feito hoje na área da saúde. Os prefeitos Ércio Krieck e Jean Grundmann demonstraram preocupação. “Precisamos saber o que queremos com a Região Metropolitana e como essa estrutura será mantida. Pode ser que  se inche ainda mais o Estado, que já está quebrado”, apontou Grundmann. Krieck concordou: “Nós, da Ammvi, temos preocupação com a questão financeira. Vamos ter mais uma estrutura custeada pelos municípios”.

O secretário da ADR, Emerson Antunes, disse que é preciso seguir um cronograma, analisando, inicialmente, o que a população vai ganhar com a criação da Região Metropolitana. Na sequência, a discussão deve ser inserida na agenda do Governo pela sociedade organizada. De qualquer maneira, segundo ele, é necessário pensar em um plano de desenvolvimento urbano integrado.

O presidente da Acib, Avelino Lombardi, reiterou sua posição de buscar entre as cidades da região uma “voz única” para pleitear as melhorias necessárias e acredita que o “tamanho do Estado está insustentável”. Carlos Tavares D’Amaral, presidente do Conselho Deliberativo da entidade, acrescentou: “Não podemos aceitar mais custo que benefício”. 

Texto: Cristiane Soethe


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