Santa Catarina tem crescimento no comércio internacional em 2021
Foto: DivulgaçãoFriday, 21 January 2022
Em relação a 2020, as exportações aumentaram 26,6% e as importações subiram 54,9%.
O comércio internacional fechou 2021 em alta em Santa Catarina. Com US$ 10,29 bilhões em exportações e US$ 24,92 bilhões em importações, o estado registrou crescimento e atingiu os maiores valores da série histórica nos dois tipos de operação do comércio internacional. Em relação a 2020, as exportações aumentaram 26,6% e as importações subiram 54,9%. Os dados são do Ministério da Economia.
"O crescimento da presença catarinense no exterior mostra o dinamismo da nossa economia, a força do agronegócio e a vocação de Santa Catarina para o mercado internacional. No que cabe ao Governo do Estado, trabalhamos para melhorar ainda mais a competitividade para quem produz aqui”, avalia o governador Carlos Moisés.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, atribui o crescimento à capacidade de superação do setor produtivo catarinense. “Muito desse resultado se deve ao grande desempenho do agronegócio, mas também pelos demais segmentos econômicos que, mesmo em no ano difícil de 2021, encontraram o caminho para manter o emprego e fortalecer a economia. É mais uma demonstração de que Santa Catarina, em 2021, soube manter o equilíbrio entre cuidar da saúde e também da economia”, destaca Buligon.
O agronegócio ocupou os três primeiros lugares nos principais produtos exportados por Santa Catarina, com a liderança das carnes de aves (US$ 1,59 bilhão, principalmente para Ásia e Oriente Médio), carnes de suínos (US$ 1,32 bilhão, a maior parte para a China) e soja (US$ 669,9 milhões, principalmente para a China). Na sequência, aparecem os motores e geradores (US$ 483,6 milhões, com destaque para Estados Unidos e Alemanha) e partes de motores a combustão (US$ 425,2 milhões, a maior parte para Estados Unidos, México e Reino Unido).
Com um crescimento de quase 44%, os Estados Unidos voltaram a ser o principal destino das exportações catarinenses, passando a China. O mercado se expandiu. Santa Catarina exportou para 208 países em 2021, dos quais 25 importaram ao menos US$ 100 milhões em mercadorias catarinenses. No ano anterior, 18 países haviam atingido esse volume em importações provenientes de Santa Catarina.
"Mais uma vez, o agronegócio catarinense supera as dificuldades e se mostra a grande força da economia catarinense. Respondemos por boa parte da pauta de exportações catarinenses e seguimos ampliando nossa presença nos mercados mais exigentes e competitivos do mundo. Esse é o resultado de um grande trabalho de união entre Governo do Estado e todos os elos do setor produtivo", destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.
O rol de produtos importados por Santa Catarina é bastante diversificado. Em 2021, as matérias primas e insumos para a indústria ocuparam a liderança, com destaque para cobre (US$ 1,37 bilhão, a maior parte do Chile), folhas e chapas de ferro ou aço (US$ 657,7 milhões, principalmente da China), polietileno (US$ 571,7 milhões, sobretudo dos Estados Unidos e da Argentina) e fertilizantes (US$ 567,9 milhões, a maior parte de Omã).
A China permanece como principal mercado fornecedor para Santa Catarina, com US$ 9,36 bilhões, um aumento de 54,4% em relação a 2019, mas outros países tiveram crescimento ainda mais acentuado nas exportações que tiveram Santa Catarina como destino. O Chile, segundo colocado na lista, cresceu 68% e forneceu US$ 2 bilhões em mercadorias para o estado, no que foi a primeira vez que um outro país além da China ultrapassou essa marca.
Na avaliação do secretário executivo de Assuntos Internacionais, Fernando Raupp, este aumento da importação é reflexo do crescimento da indústria catarinense, que importa insumos para, depois de beneficiados, gerar mais riquezas tanto na venda para o mercado interno como na exportação. “O Governo de Santa Catarina tem uma grande parcela de responsabilidade por isso, pois trabalha, em conjunto com a iniciativa privada, para construir as soluções de que o setor necessita”, destaca Raupp.