Parapsicólogo lota grande auditório do Carlos Gomes

Parapsicólogo lota grande auditório do Carlos Gomes
Foto: Kaully Raizer de Jesus

Thursday, 07 June 2018

Na palestra gratuita de lançamento de seu livro e noite de autógrafos, Henrique Pagnoncelli deu as mais fundamentais pistas para que não deixemos nossos fantasmas dominarem nossas vidas.

Na noite de ontem aconteceu no Teatro Carlos Gomes uma palestra com o renomado parapsicólogo Henrique Pagnoncelli, que lotou o grande auditório atraindo públicos de todo tipo.

Com um importante trabalho voltado ao autoconhecimento e à Educação sobre nossas próprias capacidades, limites e definições como agente ativo contra males do dia-a-dia como depressão, individualidade excessiva e até doenças psicossomática, Pagnoncelli desenvolveu uma carreira sólida e, portanto, criou uma gama de pessoas a quem inspira.

Razão pela qual, em a partes, foi um dos criadores do Instituto Atlante.

A palestra – que teve como motivador o lançamento do livro do hipnoterapeuta, ‘Águas Passadas Movem Moinhos’ – foi, para muitos, o empurrão necessário para iniciar a jornada do autoconhecimento tão importante para eliminar problemas rotineiros que podem atormentar.

No livro o autor dá um tratamento holístico e interdisciplinar de seu próprio currículo, no intuito de resgatar a unidade entre corpo, mente e espírito, se valendo de metáforas e analogias que tornem um assunto tão delicado – e por vezes até técnico – mais compreensível e acessível a qualquer pessoa que possa se interessar e ser ajudada por tão literatura.

Inspirado aos 17 anos pela obra-prima de Joseph Murphy, ‘O Poder do Subconsciente’, Pagnoncelli foi um religioso da Ordem Franciscana inspirado pela Teologia da Libertação de Leonardo Boff, professor de filosofia e vigário da então paróquia São Paulo Apóstolo até 1991, quando começou a trabalhar com o Dr. Pedro Antônio Grisa e desenvolveu seus próprios métodos, agora livre da apologética da Igreja e graduado tanto em Teologia quanto em Filosofia.

Ao entender a estrutura da personalidade ele percebeu a importância de programar ou até reprogramar a mente para prepará-la para lidar com as mais ásperas questões da vida.

Orientado pela vertente que segue – o Sistema Grisa, de Abordagem Interativa Transpessoal – Henrique define a hipnose como a “fixação da mente em um elemento”. Em sua obra, ele define: “Por exemplo, as pessoas não têm medo de sapo, de lugar fechado, de andar de avião, de chefe, de falar em público, mas do que ficou registrado como imagem negativa no lado inconsciente, após uma experiência traumática e/ou após ouvir muitas narrativas negativas sobre determinado fato, ou mesmo animal, ou ainda, conceitos e crenças negativas sobre si mesmo. Ficou hipnotizada (fixação mental) por uma idéia falsa e uma imagem negativa daquele elemento, condicionando a pessoa para limites e barreiras”, no que conclui, “Todo ser humano está hipnotizado: ora por inseguranças de diferentes intensidades, e que se manifestam em diferentes circunstâncias; ora por entusiasmo, que vai da motivação mais simples ao grande ideal”.

Temas como ‘deixar o passado para trás’ e ‘alcançar objetivos que almejamos’ foram profundamente abordados na palestra que já começou com cerca de 700 pessoas e foi ganhando enorme engajamento à medida que ia transcorrendo.

Se você não pôde comparecer no evento gratuito, mas traz consigo cicatrizes emocionais pretéritas que podem estar definindo partes de seu presente e comprometendo parcelas significativas de seu futuro, procure ajuda. Você não está sozinho. Comece na literatura (e o livro de Henrique é uma boa sugestão) para, quem sabe, buscar auxílio profissional e, só assim, conseguir tirar de cima de seus ombros pesos que já não existem mais ou sequer são seus.


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Ricardo Latorre

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