A Ponte: saiba como participar das novas sessões do documentário
Foto: DivulgaçãoTuesday, 25 April 2017
Filme foi lançado ontem e ainda será exibido mais seis vezes nesta semana.
Periferias, morros e vielas da cidade de Blumenau. Narrativas e pontos de vistas diferentes daquelas apresentadas nas propagandas de TV. O documentário 'A Ponte', que foi lançado nesta segunda-feira (24/04) na Casa do Arquiteto, traz à tona um debate sobre a Blumenau das desigualdades sociais, e mostra, por meio de um outro olhar, que elas estão mais próximas do que se imagina.
São 60 minutos de narrativas e entrevistas com moradores, professores, jornalista e lideranças sociais que veem na Ponte José Ferreira da Silva (Anel Viário Norte) uma linha que divide e ao mesmo tempo gera reflexão e debate social. O projeto 'A Ponte' é patrocinado pela Prefeitura Municipal de Blumenau e pela Fundação Cultural de Blumenau, por meio do Fundo Municipal de Apoio à Cultura e o filme será disponibilizado gratuitamente para visualização e download por meio do Youtube.
“Em 2010, o Censo apontou que mais de 23 mil pessoas moram nas favelas de Blumenau. Sim, favelas. A quem só conheça a região central da cidade, pode parecer um absurdo tal afirmação. No documentário A Ponte, atravessamos o rio e buscamos ver a cidade sob outra perspectiva e encontramos uma realidade muito diferente da vista nos anúncios publicitários. Acredito que todo blumenauense deveria assistir e descobrir que do outro lado existe uma história que é contada todo dia, mas que ninguém pára para ouvir”, diz o idealizador do projeto e cinegrafista Luiz Figueroa.
Blumenau, segundo pesquisa realizada pela BCI-100 (Best Cities Index) e divulgada pela Delta Economics & Finance, em novembro de 2014, recebeu o título de quarta melhor cidade para se viver no país, mostrando ainda mais o potencial que a cidade possui, apesar de, como em milhares de outras cidades, sofrer com as diferenças sociais, culturais e econômicas. “Existem realidades díspares que necessitam ser reconhecidas como integrantes da cidade, da comunidade, mas não somente como objeto de denúncia ou rebeldia, e sim para o próprio entendimento dos cidadãos que não compartilham de tal realidade, do papel que necessitam desempenhar para uma sociedade ainda melhor”, acrescenta Luiz.
Para quem perdeu o lançamento de ontem, haverá mais cinco sessões, seguidas de bate-papo com a produção do documentário, ainda nesta semana em Blumenau.
Nesta terça (25/04) às 10h e às 11h25 na Escola Básica Municipal Vidal Ramos e depois às 20h, na Offcina Café Coworking.
Amanhã (26/04) às 20h na Praça Dr. Blumenau.
E quinta-feira (27/04) às 10h e às 11h25, na Escola Básica Municipal Almirante Tamandaré e depois às 19h, no Auditório do Bloco H, na FURB, sala 105.
Acompanhe as notícias e as novidades do documentário pelo www.facebook.com/micropontopro
Entrevistados
Marcelo Althoff (Secretário de desenvolvimento social), Adriana Furlani (Diretora da Escola Básica Municipal Vidal Ramos), Lígia Mara Costa (Diretora da Escola Básica Municipal Almirante Tamandaré), Magali Moser (Jornalista), Jair Compiani (Presidente Associação de Moradores da Rua Pedro Krauss), Jackson Gonçalves (Rapper e morador da República Argentina), Lenilso Silva (Ativista dos Direitos Humanos) e Volmar Rodrigues (Morador e ex-presidente da Associação de Moradores da República Argentina).
Equipe técnica
Arthur Francis Azevedo (direção e roteiro), Luiz Figueroa (cinegrafista), Diego Lottin (produção), Bruna Zago (fotografia e assistente de produção), Emerson Mainhardt (captação e edição de áudio), Giovane Diego da Cunha (design e identidade visual) e Micro Ponto Produções (produção executiva).
Agenda
Exibição do documentário e roda de conversa:
25/04 - às 10h e às 11h25 na EBM Vidal Ramos
Rua Antônio Treis, 140 (Vorstadt)
25/04 - às 20h na Offcina Café Coworking
Rua Iguaçu, 209 (Itoupava Seca)
26/04 - às 20h na Praça Dr. Blumenau
Rua Nereu Ramos, 463 (Centro)
27/04 - às 10h e às 11h25 na EBM Almirante Tamandaré
Rua Santa Fé, 66 (Ponta Aguda)
27/04 - às 19h no Auditório do Bloco H (FURB) Sala 105
Rua Antônio da Veiga, 140 (Itoupava Seca)
Texto: Nane Pereira