Há uma semana, Chris Weidman anunciava o fim de sua trajetória no MMA. Dias depois, de forma surpreendente, o norte-americano figurava no draft da Global Fight League, a GFL. Em entrevista durante o evento de apresentação das equipes, o algoz de Anderson Silva usou as altas cifras oferecidas pela nova liga como justificativa para reconsiderar a aposentadoria.

- Adoro competir e ganhamos muito dinheiro. Não é algo que eu realmente sinta que posso dizer não. É realmente um momento emocionante para mim - declarou.

Responsável pelo fim do reinado de Anderson Silva no UFC, Weidamn foi a segunda escolha do Time Nova York, que será comandado pelo treinador Ray Longo. Nos médios, a equipe também conta com Phillip Hawes. Na nova liga, ele pretende se vingar de antigos algozes do UFC.

- Esta é uma liga onde há muitos caras com quem tenho uma história: Luke Rockhold, Gegard Mousasi, Uriah Hall... Rockhold foi minha primeira derrota. Foi difícil de engolir. Nós deveríamos ter nos reencontrado várias vezes no UFC, mas isso nunca aconteceu. Então, essa é a chance do reencontro - justificou.

Semana passada, no anúncio da aposentadoria, Weidman havia deixado no ar a possibilidade de se aventurar em outras competições.

- Estou me abrindo ao novo capítulo da minha vida e estou empolgado com o futuro. Deixo a porta aberta para oportunidades. Qualquer grande oportunidade por aí, vamos seguir adiante para ver - declarou, em tom de mistério.

Aos 40 anos, o experiente lutador volta aos holofotes para tentar desfazer a impressão ruim que ficou do último embate. Em dezembro, ele foi nocauteado no segundo round por Eryk Anders no UFC 310.

- Muitas pessoas pensaram que eu tinha parado de lutar. Eu não sabia. Eu estava meio que aberto a outras oportunidades fora do UFC, mas tinha que ser bom - resumiu.