O UFC 225, sem dúvidas, foi um dos mais sinistros dos últimos tempos. Uma luta épica, entre Robert Whittaker e Yoel Romero, marcou o duelo principal e fez jus a isso. Por mais que o cubano não tenha conseguido bater o peso e o cinturão do australiano não tenha sido colocado em jogo, o confronto foi digno de uma “final de Copa do Mundo”. No fim de cinco rounds, prevaleceu o favoritismo de Robert Whittaker, que segue pleno entre os médios do UFC.

Na co-luta principal, o brasileiro Rafael dos Anjos teve que encarar a técnica e as provocações do americano Colby Covington. O gringo foi muito bem ao controlar o confronto durante os cinco rounds e abusar das quedas aplicadas. Mesmo tendo mais experiência em um duelo valendo cinturão, RDA não conseguiu superar o seu rival e parece ter se abalado com as constantes alfinetadas do “Chaos”.

Na principal luta de mulheres no UFC 225, a ex-campeã peso-galo Holly Holm venceu a sua primeira na categoria de cima. Foi uma atuação dominante contra a estreante Megan Anderson. O triunfo a deixa mais próxima de uma possível revanche contra a curitibana Cris Cyborg.

Ainda no card principal, o jovem Tai Tuivasa surpreendeu novamente ao vencer o ex-campeão Andrei Arlovski entre os pesos-pesados. Foi a oitava vitória da carreira do australiano, que nunca foi derrotado. Após três lutas no UFC e um bônus de Performance da Noite, o gringo já começa a se destacar na categoria de Stipe Miocic.

Pra fechar, não tem como não comentar da luta que abriu o card principal do UFC 225. Uma verdadeira presepada. CM Punk é um astro nos Estados Unidos. Mas, tem sido um fiasco no MMA. Assim como o seu rival, Mike Jackson, que venceu, porém, fez uma luta extremamente bizarra. É isso aí, que venha o UFC 226.

Oss!