Renault acha que F1 deveria investir na melhoria das pistas

Renault acha que F1 deveria investir na melhoria das pistas
Foto: Divulgação

Friday, 16 August 2019

Cyril Abiteboul acredita que a Fórmula 1 deveria reduzir investimentos em novos regulamentos e aplicar nas melhorias em pistas para evitar corridas modorrentas como a de Paul Ricard. Chefe da Renault pediu uma união maior das equipes para melhorar o show.

Apesar de uma sequência muito boa de corridas, o modorrento GP da França ainda serve como assunto de debate no paddock da Fórmula 1. Cyril Abiteboul, chefe de equipe da Renault, crê que as equipes poderiam se unir para trazer melhorias na pista de Paul Ricard e em outras do calendário.

O chefe declarou que seria mais interessante uma diminuição de gastos em novos regulamentos e uma atenção especial dos times em reformular algumas pistas, o que na opinião dele, seria benéfico ao esporte.

"Uma coisa que precisamos fazer mais é desenvolver a pista. Eu prefiro um pouco menos de desenvolvimento do regulamento e pouco mais no traçado da pista, melhor que investir em 20 carros que precisam ser diferentes todos anos. Eu mudaria uma ou duas curvas em cada pista. Seria um bom custo-benefício e muito melhor para o esporte", disse em entrevista ao site norte-americano ‘Motorsport.com’.

Abiteboul também revelou que o time promove alterações em alguns traçados nos simuladores, e voltou a atacar as punições que Daniel Ricciardo recebeu na França, quando ultrapassou Lando Norris e Kimi Räikkönen utilizando os limites de pista.

"Para dar um exemplo, temos o GP da França, que é uma corrida claramente importante para nós. Houve críticas duras depois da corrida porque virou uma procissão. Tentamos fazer algo diferente no fim e fomos punidos. Então, fizemos simulações de configurações alternativas para deixar mais interessante. Eu gostaria de ver os times se agrupando para arranjar soluções e melhorias nas pistas. Se os 10 times colaborassem nessa melhora, tenho certeza que voltaríamos com resultados fantásticos, e não precisamos esperar até 2021 para isso. Seria já no ano que vem”, completou.


>> SOBRE O AUTOR

Redação

>> COMPARTILHE