O São Paulo terá de comprar os direitos econômicos de Calleri. O atacante atingiu a meta de minutos jogados estipulada em contrato e que obriga o Tricolor a pagar 3 milhões de dólares (R$ 14,4 milhões na cotação atual) junto ao Deportivo Maldonado, do Uruguai.

Segundo apurou-se, o clube começará a quitar o valor a partir do ano que vem, em três parcelas: 1 milhão de dólares em 2023, 1 milhão de dólares em 2024 e 1 milhão de dólares em 2025.

Calleri precisava participar de 30% dos minutos de jogos do São Paulo entre o dia da sua contratação até o fim de 2022. A informação da meta atingida foi divulgada pelo jornalista André Plihal, no Twitter.

O atacante já disputou 2.706 minutos com a camisa do São Paulo desde que chegou, no final de agosto do ano passado. Considerando que o clube chegue a todas as finais até o fim deste ano, seriam 8.640 minutos jogados pelo Tricolor. Desta maneira, após o duelo contra o Corinthians, o argentino atingiu 31,31% dos minutos.

Em entrevista no começo deste mês, Julio Casares já havia garantido que o atacante argentino teria seus direitos econômicos comprados ao fim da temporada.

– (O São Paulo) Vai comprar o Calleri. O Calleri será atleta do São Paulo. Temos um contrato muito claro. Ele não veio na primeira oportunidade, os valores estavam distantes. Ele veio na segunda oportunidade, ainda abrindo mão de uma grande parte do salário no ano de 2021. Em 2022, houve a compensação salarial para repor uma eventual perda, com cláusulas afinadas de produtividade, que deram garantia a ele e a nós – disse Casares.

Calleri é o artilheiro do time na temporada, com 15 gols, e é ídolo da torcida desde sua primeira passagem pelo clube, em 2016.

Nesta quarta-feira, diante do Ayacucho, do Peru, Calleri deve ser poupado, já que o time está classificado. Ceni deve levar um time completamente reserva para o confronto às 19h15, no Morumbi.