Governo vai cobrar de alunos ricos em universidades federais?
Foto: ReproduçãoWednesday, 10 July 2024
Notícia ganhou força nas redes nas últimas horas.
O Ministério da Fazenda divulgou uma nota nesta segunda-feira, 8, para desmentir informação publicada pelo jornal Folha de S.Paulo no domingo, sob o título “Governo cogita cobrar de alunos ricos em federais e mudar Fundeb para ajustar contas”.
A respeito da reportagem ‘Governo cogita cobrar de alunos ricos em federais e mudar Fundeb para ajustar contas’, da Folha de S.Paulo, o Ministério da Fazenda informa que tais iniciativas jamais estiveram entre as medidas em análise pela pasta. O Ministério ressalta que não foi procurado pelo jornal, o que impediu uma manifestação oficial antes da publicação.”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), virou alvo de críticas nas redes sociais após a divulgação da informação de que seu Ministério cogitava a cobrança. Segundo a Folha, o governo Lula estuda “cobrar mensalidade de alunos ricos em universidades públicas e alterar parâmetros do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica)”.
Cardápio de iniciativas
“As medidas são analisadas por uma ala do governo e, de acordo com relatos feitos à Folha, fazem parte de um cardápio com mais de cem iniciativas vistas como passíveis de serem colocadas em debate. O objetivo é buscar o reequilíbrio fiscal diante do compromisso de eliminar o déficit nas contas públicas”, informou o jornal.
Haddad anunciou em 3 de julho o corte de 25,9 bilhões em despesas obrigatórias “Isso foi feito com as equipes dos ministérios. Isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com o espírito dos programas sociais que foram criados. Isso para o ano que vem. É o pente fino dos benefícios”, anunciou o ministro da Fazenda.
Ou o governo corta gastos ou terá de achar outros bolsos de onde tirar dinheiro. Por enquanto, a ideia de cobrar daqueles que poderiam pagar em universidades federais está declaradamente descartada. Mas só o controle fiscal do governo dirá se essa opção de fato não estará num futuro próximo sobre a mesa.