Trump pode votar na Flórida

O candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, não terá problemas para votar em si mesmo nesta terça-feira, na Flórida, apesar de o estado ser conhecido por barrar ou dificultar ao máximo que condenados recuperem seus direitos e possam ir às urnas. O republicano pode se beneficiar de uma brecha na lei estadual.

Vice de Trump, JD Vance vota em Ohio

O candidato republicano à vice-presidência, JD Vance, votou pessoalmente esta manhã em seu local de votação em Cincinnati, Ohio. Segundo publicado pela CNN, o senador parecia estar de bom humor ao chegar à Igreja de Santo Antônio de Pádua para votar com sua esposa, Usha, e seus filhos. Após votar, Vance disse que estava grato por aqueles que vieram prestigiar “uma das grandes tradições da democracia americana”.

— Me sinto bem. Nunca se sabe até que se saiba, mas estou confiante nesta disputa. Eu me senti bem sobre minha própria candidatura alguns anos atrás, quando votei exatamente neste mesmo lugar. Espero que seja tão bom para o presidente Trump e para mim quanto foi para mim há alguns anos — disse Vance a repórteres locais.

Casa Branca tem segurança reforçada no dia da eleição

Autoridades em Washington instalaram grades e tapumes nos arredores da Casa Branca em meio à escalada de tensão da disputa entre Kamala Harris e Donald Trump. A segurança do entorno da residência presidencial foi reforçada, numa iniciativa de precaução, depois da invasão do Capitólio por trumpistas em 2021 e pela possível organização de protestos em caso de vitória democrata. Agentes da Guarda Nacional circulam pela região.

Trump chama Pelosi de 'má, doente, louca' e evita palavrão: ‘começa com B, mas não vou dizer’

O ex-presidente Donald Trump chamou a ex-presidente da Câmara dos Deputados e uma das principais lideranças do partido democrata, Nancy Pelosi, de 'má, doente e louca'. A fala ocorreu durante um comício em Grand Rapids, Michigan, na manhã desta terça-feira de eleição. O republicano chegou a falar que Pelosi é um "ser humano louco e horrível" e uma "pessoa desonesta", antes de quase proferir um palavrão contra a democrata. “Começa com B, mas não vou dizer, quero dizer, mas não vou”, disse Trump.

Segurança na eleição tem 'botões de pânico' e equipes SWAT

A segurança de seções eleitorais foi reforçada em meio à acirrada disputa entre Kamala Harris e Donald Trump. As principais preocupações são possíveis distúrbios civis, eventual fraude eleitoral ou violência contra funcionários eleitorais.

Os estados de Oregon, Washington e Nevada ativaram a Guarda Nacional, e o FBI criou um posto de comando para monitorar ameaças. A Runbeck Election Services, que fornece tecnologia de segurança para operações eleitorais, confirmou à AFP que encomendou cerca de mil botões de pânico para instalações e funcionários eleitorais.

Usados como cordão ou guardados no bolso, os dispositivos são pareados com o celular do usuário e entram em contato com as autoridades policiais ou outras em caso de emergência. A operação também conta com equipes de armas especiais nos telhados e Guarda Nacional de prontidão.

Obama usa as redes sociais para pedir voto para Kamala

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama publicou um vídeo nesta terça-feira de eleição, na rede social X, pedindo votos para a democrata Kamala Harris e seu vice, Tim Walz. "Vá às urnas com seus amigos e vote. Vote em Kamala e Tim Walz", enfatizou.

Trump x Kamala: Resultado de eleições nos EUA pode ser contestado por um dos candidatos à Presidência?

Com um sistema eleitoral diferente do Brasil, em que o presidente é escolhido no Colégio Eleitoral e a apuração dos votos impressos costuma demorar dias antes do resultado final, os Estados Unidos se preparam para ir às urnas nesta terça-feira sem uma previsão exata de quando o futuro ocupante da Casa Branca será conhecido. Além da indicação das pesquisas eleitorais sobre um cenário acirrado — o que pode repercutir em uma demora maior até que um dos candidatos seja confirmado vencedor em um número de estados que o garanta a maioria de 270 delegados —, um outro fator pode contribuir para a oficialização tardar: a contestação da vitória de um candidato pelo rival.

Eleições EUA: Americanos não elegerão só o presidente

Embora a acirrada disputa entre Donald Trump e Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos ocupe o centro das atenções nesta terça-feira, dia 5 de novembro, os eleitores americanos terão de se posicionar sobre uma série de temas que vão muito além do próximo ocupante da Casa Branca. Em paralelo à corrida presidencial, eleições para a Câmara dos Deputados e o Senado, disputas estaduais e municipais, parte do eleitorado será confrontado com plebiscitos e referendos sobre propostas que tratam desde o direito ao aborto até o uso recreativo de maconha.