Nasato exige providências sobre a Ponte do Salto

Nasato exige providências sobre a Ponte do Salto
Foto: Divulgação

Monday, 30 June 2025

Defesa Civil considera que há um risco crítico no local.

Dois anos após a Defesa Civil de Blumenau emitir um laudo técnico apontando risco crítico na passarela de pedestres da Ponte Lauro Müller, conhecida como Ponte do Salto, a estrutura continua sem as devidas obras de recuperação. Diante da negligência da gestão passada e da falta de providências concretas até o momento, o vereador Diego Nasato (NOVO) voltou ao local.

Em uma nova fiscalização realizada pessoalmente, o parlamentar confirmou que as mesmas condições de risco continuam, com estrutura metálica comprometida e ausência de sinalização ou restrições de acesso. Diante do cenário, Nasato protocolou um novo requerimento cobrando ações urgentes e solicitando a interdição imediata da passarela.

Entenda o caso

O laudo técnico da Defesa Civil, solicitado pelo próprio vereador em 2023, foi emitido em julho daquele ano, apontando:

  • Corrosão avançada nas chapas metálicas do piso;
  • Danos e deformações no guarda-corpo;
  • Balanço excessivo das estruturas, causando insegurança aos pedestres;
  • Classificação de grau de risco crítico, com possibilidade de acidentes graves e comprometimento da vida útil da estrutura.

Apesar do alerta formalizado à gestão passada, nenhuma obra foi realizada. Já se passaram quase dois anos desde o laudo e a estrutura segue oferecendo risco à vida dos cidadãos.

"É inadmissível o que estamos vendo. A gestão passada ignorou o laudo e nada fez. Agora, a atual gestão, que já está há quase seis meses no comando, também precisa assumir sua responsabilidade. Voltei à ponte e nada mudou. A passarela continua oferecendo risco aos pedestres e a Prefeitura precisa agir antes que aconteça o pior", destacou o vereador.

No novo requerimento protocolado nesta semana, Nasato cobra informações sobre as providências adotadas pela Prefeitura de Blumenau e exige a interdição imediata da passarela até que as obras de recuperação sejam executadas.

Caso não se entenda viável a interdição total, a sugestão é que ao menos sejam avaliadas e aplicadas restrições ou sinalizações que impeçam o uso da passarela em trechos comprometidos, até que as devidas obras sejam executadas.

"A Defesa Civil foi clara: a situação é crítica. Não dá para seguir empurrando com a barriga. Enquanto a burocracia se arrasta, quem paga o preço é o cidadão, que corre risco todos os dias ao utilizar a passarela", finalizou Nasato.


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Redação

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