Lula cita soberania contra os EUA enquanto vende o Brasil para a China

Thursday, 24 July 2025
Presidente profundamente alinhado com ditaduras chegou a fazer um pronunciamento profundamente antidemocrático em visita ao Chile.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adora falar em soberania nacional. Discursa com ares de estadista sempre que uma potência estrangeira, como os Estados Unidos sob Trump, ousa impor barreiras ao “nosso” aço ou alumínio. Mas é só olhar para os lados — ou para o cofre — que se vê que essa soberania é, no mínimo, seletiva. Porque enquanto brada contra tarifas norte-americanas, Lula ajoelha-se econômica e ideologicamente diante do dragão chinês.
O Brasil, aos poucos, vai deixando de ser nação para se tornar colônia — não dos EUA, como berram os slogans vazios da esquerda, mas de Pequim. Em vez de investir em autonomia tecnológica, diversificação industrial ou infraestrutura soberana, o governo entrega portos, terras, minérios e empresas aos interesses chineses, com um sorriso no rosto e uma comitiva de governadores a reboque. Não há projeto nacional nisso — há submissão embalada em retórica anti-imperialista para ingênuos.
Mais grave ainda é o silêncio cúmplice — ou pior, o apoio aberto — a ditaduras e regimes autoritários que espezinham a democracia real que Lula diz defender. No Chile, atacou veladamente o governo democraticamente eleito de Gabriel Boric por não compartilhar seu culto a ditadores de esquerda. Em Cuba, Venezuela, Nicarágua e afins, prefere ignorar prisões políticas, censura e repressão em nome de uma “solidariedade revolucionária” que cheira a mofo e hipocrisia. É o velho truque: gritar contra os EUA enquanto se abraça Xi Jinping, Putin ou Ortega.
Essa duplicidade de critérios revela que a soberania, para Lula, é apenas um bordão útil — não um princípio. Quando interessa ao seu projeto de poder, vira argumento para se vitimizar frente ao mundo. Quando se trata de negociar com autocracias que financiam, admiram ou protegem seu partido, a tal soberania vira mercadoria barata. E o povo brasileiro? Continua como sempre: espectador de um teatro onde quem fala em liberdade muitas vezes já a vendeu — ou a calou — nos bastidores.