E a cada dia Lula se complica mais...
Foto: DivulgaçãoThursday, 12 April 2018
Com desabafo ameaçador de Marcelo Odebrecht, o PEN tentando retirar sua última esperança de liberdade e uma jornalista querendo cassar os mandatos de políticos que abandonaram seus cargos em Brasília para apoiá-lo, Lula deve sentir falta de afogar as mágoa em aguardente.
Nesta quarta-feira (11/04) empresário Marcelo Odebrecht afirmou à Justiça Federal que quanto mais abre seu envolvimento com as ações da Operação Lava-Jato “mais complica” a situação do ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva, preso desde sábado.
Odebrecht – que já foi dono da extinta Foz do Brasil, cmprada pela BRK Ambiental (empresa que trata o esgoto em Blumenau) – comprometeu ainda mais o ex-presidente se referindo a cerca de 3 mil e-mails recuperados dos quais, pelo menos 54, envolviam o processo da propina no terreno do Instituto e do apartamento de São Bernardo do Campo (SP), próxima ação penal da Lava Jato a ser julgada contra o ex-presidente.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin, chegou a discutir com o juiz federal Sérgio Moro durante a audiência.
Preso, condenado em segunda instância e pego pela Lei da Ficha Limpa, Lula se torna inelegível para a corrida presidencial deste ano, mas o PT ainda poderá registrar sua candidatura e esperar análise da Justiça Eleitoral e, de acordo com matéria da BBC Brasil, pode acabar sendo eleito mesmo estando preso, afinal mesmo que seja praticamente certo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barre a sua candidatura, a lentidão do julgamento pode fazer o veredito chegar depois do resultado eleitoral. A maioria dos juristas crê que a Justiça acelere o caso, mas o PT ainda terá mais esferas às quais recorrer no caso de uma eventual derrota.
De acordo com o caso, se ele concorrer no primeiro turno, mas for barrado no segundo, o terceiro candidato ‘herdaria’ sua posição na reta final da eleição. Especula-se até que, caso seja eleito antes de condenado como Ficha Suja, ele teria o mandato cassado e o presidente da Câmara teria 90 dias para convocar novas eleições diretas. A situação ficou tão insólita que é esse tipo de cenário que analistas de vários espectros políticos estão analisando. Soaria até engraçado se não fosse no país onde nós vivemos.
Adilson Barroso, presidente do minúsculo Partido Ecológico Nacional (PEN) pode ganhar seu momento de fama e tirar sua sigla da insignificância por um mero acaso do destino: em maio de 2016 seu partido havia ajuizado no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação contra condenados em segunda instância.
Ao perceber que a ação poderia beneficiar Lula, o partido de Barroso (auto-intitulado de direita) entrou com pedido para retirar sua Ação Declaratória de Constitucionalidade 43 (ADC).
Na noite de terça-feira (10/04) o ministro Marco Aurélio Mello aceitou o pedido do PEN para suspender por cinco dias o andamento da ação.
O ministro Marco Aurélio Mello, relator da ação, pretendia levar o pedido de liminar para julgamento nesta quarta-feira em plenário, mas o PEN decidiu trocar de advogado e pediu a suspensão temporária do caso, trocando o autor da petição Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay) , que continua defendendo a ilegalidade da prisão em segunda instância.
Enquanto isso a jornalista Joice Hasselmann entrou com ação popular contra os petistas Gleisi Hoffmann, Lindberg Farias e Manuela D’ Ávila (além de outros parlamentares) por estarem fazendo piquete em Curitiba ao inces de estar em Brasília, trabalhando, como são pagos para fazer.
Para ela, estes parlamentares estão usando dinheiro publico para apoiar um condenado da Justiça preso por corrupção. Ou seja: estão usando seus impostos para se beneficiar, ao invés de lutar para beneficiar o país. Não contente, a jornalista paranaense também encontrou com uma ação contra Lula por usufruir de regalias bancadas pelo contribuinte enquanto condenado por corrupção.
O fato é que a cada dia o líder-maior do PT perde mais apoio, seu partido se racha mais profundamente, criminosos como o militante Urias Rocha do PCdoB (que ficou famoso por um vídeo onde sugere que seqüestrem Sérgio Moro e troquem pela liberdade de Lula) passam ainda mais o limite do tolerável e a Justiça, além de cega, começa a fingir que é surda.
Não que isso seja de se espantar em um país que ainda não criminalizou o símbolo comunista que matou mais gente do que regimes totalitários e brutais como o nazismo e o fascismo...