Ciro Comes vem mentir em Blumenau e finge ser civilizado
Foto: ReproduçãoThursday, 14 June 2018
Talvez o mais hipócrita e dissimulado candidato que o Brasil já teve, o presidenciável esteve na Furb fingindo ser o oposto do homem descontrolado que vídeos amadores o mostram sendo.
Na noite de ontem o presidenciável Ciro Gomes (PDT) – uma mistura de alívio cômico com risco real – do pleito eleitoral deste ano deu uma palestra na Furb.
Como em quase todas as suas entrevistas e falas, ele abusou de termos que pouco parece conhecer e conclusões tão rápidas quanto incoerentes para enganar quem não conhece seu passado deplorável ou mesmo sua relação quase incestuosa com o Partido Comunista Chinês.
Uma espécie de ‘tentativa mal-sucedida de imitação do Collor’, Ciro Gomes hoje se mostra – como sempre foi – um dos melhores exemplos da face podre que colocou o Brasil na poça de lama moral, intelectual, humana, econômica e estrutural que é hoje. Um baluarte vivo do velho coronelismo (que ainda pratica no Ceará), vive a esconder-se atrás de mentiras e hipocrisia.
Em palestras o candidato sempre finge ser civilizado e assume a falsa personalidade que se espera de um advogado, mas em vídeos nos quais é flagrado por câmeras de celulares (que a ignorância desses ‘coronéis’ faz esquecer que existem), Ciro sempre mostra sua agressividade.
Quem não lembra vídeo (abaixo) onde ele, visivelmente alterado, diz que o Lula é “um m**da”, chamando manifestantes de fascistas (e, como todo agente alienador desvirtuando o sentido da palavra), é chamado de ‘drogado’ por um dos presentes, xinga outro de “seu b**ta”, outro de “filho da p**a”, tentando avançar num rapazinho magrelo chamando-o de frouxo (quando quem estava, naquele momento, tendo uma atitude de covarde era ele mesmo, que poderia ter escolhido qualquer outro do seu tamanho ou maior para ameaçar um ataque) e ainda chamou um último de ‘viado’, pressupondo que se ele acha o termo uma ofensa isso o configura como homofóbico?
Mas esse Ciro ele finge que não existe quando está sóbrio e na frente de câmeras profissionais. Nesses momentos ele interpreta um personagem risível que sequer consegue se assimilar a uma paródia do primeiro presidente brasileiro a sofrer um impeachment.
Aliás, o mesmo Ciro Gomes que xingou o Lula no vídeo acima é o que passou a defendê-lo de alguns meses para cá, chegando a cogitar fugir com o ex-presidente para a embaixada de um ‘país amigo’ e disse que “receberia o pessoal do (juiz Sérgio) Moro na bala”. Como coronéis fazem. Porque são frouxos. Não têm peito sem armas ou sem jagunço. Ou cérebro para debater.
Mas esses aspectos Ciro nega. Assim como nega o apoio preocupante que o Partido Comunista Chinês (que está quebrando a Economia Global) têm lhe dado. O Ciro da televisão é uma mentira mal-contada que tem como contraponto o Ciro dos vídeos: descontrolado, ignóbil e demonstrando falsa bravura só com quem ele sabe que não lhe bateria de volta.
A verdade é que Ciro Gomes sempre foi um candidato medíocre, foi um ministro medíocre, um governador medíocre, um indivíduo de representatividade medíocre e que, sempre que está em um debate, apenas nega coisas que fez (e estão gravadas) achando que suas mentiras tolas convencem alguém.
Por isso nos demos o direito – e prazer – de não comparecer ao evento. Iríamos para que? Para ver um personagem? Uma farsa? Para dar ibope às mentiras de um político hipócrita?
Não, não. O verdadeiro Ciro Gomes é aquele que aparece alterado em vídeos amadores, o homem de postura reacionária, comportamento ditatorial e falsa coragem abordando com agressividade apenas quem não seria capaz de agredi-lo de volta. O Ciro é o homem tolo o bastante para dizer que fugiria com Lula e que receberia Moro “na bala”. É o sujeito que primeiro xinga o ex-presidente e depois, por motivos brumários, o defende. O resto é teatro barato.
Um homem que sequer tem a capacidade de responder a um Youtuber (cujo nome não citaremos por ser pré-candidato) o básico sobre sua própria hipocrisia, agride o rapaz com o tapa pelas costas (provando, de novo, que é covarde), protegido por um ridículo séquito de assessores que fingem uma truculência digna de risada e ainda tem que ouvir o rapaz a quem agrediu dizer que não é sua esposa, Patrícia Pillar, para apanhar dele, não merece ser levado a sério.
Se Ciro – que finge ter a hombridade que nitidamente não tem e se desespera para tentar tirar do ar um vídeo no qual é habilmente desmascarado pelo brilhante Bernardo P. Küster (vídeo abaixo) – quer mesmo que seus rompantes patéticos de violência pareçam reais, então sugerimos que ele esmurre o deputado federal Wladimir Costa (SD), que após fazer uma tatuagem do presidente Temer (SDB) agrediu um rapaz durante uma coletiva de imprensa.
Na época Wladimir disse que seu ato de violência foi em protesto contra as injúrias que a classe política sofre pelo povo (ignorando que esse mesmo povo paga o alto salário que ele ganha). Sem dúvidas um descontrolado sem causa. Mas nesse Ciro poderia tentar bater. Porém duvidamos que fizesse, afinal, esse iria bater de volta.
Se Jair Bolsonaro – que também tem sérios problemas em manter decoro e coerência em muitas ocasiões – já é hostilizada pela mídia por defender pautas que muitas pessoas defendem, imaginem como seria se ele dissesse metade do que Ciro Gomes diz. Mas o interesse da mídia deixou de ser a verdade há muito. Verdade não proporciona luxos na vida.