Quem é Dias Toffoli, novo presidente do STF

Quem é Dias Toffoli, novo presidente do STF
Foto: Divulgação

Friday, 14 September 2018

Conheça a trajetória do petista que vai chefiar um dos Três Poderes.

José Antonio Dias Toffoli será nomeado o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (13), no lugar da ministra Cármen Lúcia. Formado em direito pela Universidade São Paulo (USP), o ministro chegou à Corte em outubro de 2009 por indicação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois que uma vaga foi aberta inesperadamente com a morte do ministro Menezes Direito, vítima de um câncer.

Mas a trajetória de Toffoli no Partido dos Trabalhadores é ainda mais antiga. Em 2007, ele foi advogado-geral da União no governo do líder petista, já tendo atuado como subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, entre 2003 e 2005 – pasta comandada pelo ministro José Dirceu (PT). Toffoli também foi advogado do PT nas campanhas de Lula de 1998 a 2006 – experiência posterior a de assessor jurídico da liderança da sigla na Câmara dos Deputados entre 1995 e 2000.

Essa proximidade com a política – e, principalmente, com políticos investigados -, gerou certa desconfiança da sociedade para com a Segunda Turma do Supremo, da qual Toffoli faz parte e que é conhecida por seu viés mais “garantista”. A mais recente decisão polêmica do colegiado foi tomada em 26 junho, quando a Segunda Turma mandou soltar o ex-ministro José Dirceu, condenado a 30 anos e 9 meses de prisão, por ter recebido R$ 10 milhões em propinas da empreiteira Engevix, por meio de contratos superfaturados com a diretoria de Serviços da Petrobras. Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski concederam a ele um habeas corpus de ofício, ou seja, sem terem sido provocados pela defesa.

Moro, então, determinou que Dirceu usasse tornozeleira eletrônica e impôs a ele algumas medidas cautelares – como a proibição de deixar o país. Mas o magistrado precisou voltar atrás depois que Toffoli cassou sua decisão.

José Antonio Dias Toffoli será nomeado o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (13), no lugar da ministra Cármen Lúcia. Formado em direito pela Universidade São Paulo (USP), o ministro chegou à Corte em outubro de 2009 por indicação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois que uma vaga foi aberta inesperadamente com a morte do ministro Menezes Direito, vítima de um câncer.

Mas a trajetória de Toffoli no Partido dos Trabalhadores é ainda mais antiga. Em 2007, ele foi advogado-geral da União no governo do líder petista, já tendo atuado como subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, entre 2003 e 2005 – pasta comandada pelo ministro José Dirceu (PT). Toffoli também foi advogado do PT nas campanhas de Lula de 1998 a 2006 – experiência posterior a de assessor jurídico da liderança da sigla na Câmara dos Deputados entre 1995 e 2000.

Essa proximidade com a política – e, principalmente, com políticos investigados -, gerou certa desconfiança da sociedade para com a Segunda Turma do Supremo, da qual Toffoli faz parte e que é conhecida por seu viés mais “garantista”. A mais recente decisão polêmica do colegiado foi tomada em 26 junho, quando a Segunda Turma mandou soltar o ex-ministro José Dirceu, condenado a 30 anos e 9 meses de prisão, por ter recebido R$ 10 milhões em propinas da empreiteira Engevix, por meio de contratos superfaturados com a diretoria de Serviços da Petrobras. Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski concederam a ele um habeas corpus de ofício, ou seja, sem terem sido provocados pela defesa.

Moro, então, determinou que Dirceu usasse tornozeleira eletrônica e impôs a ele algumas medidas cautelares – como a proibição de deixar o país. Mas o magistrado precisou voltar atrás depois que Toffoli cassou sua decisão.


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