Justiça hipócrita quer que dono da Havan pague R$ 100 milhões
Foto: DivulgaçãoSunday, 25 November 2018
Condenando o empresário, mas passando o pano em artistas que também tentaram influenciar votos, a Justiça mostra que é parcial e, longe de ser cega, tem miopia seletiva.
Na segunda-feira da semana passada o Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina (MPT-SC) ajuizou uma ação civil pública contra o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.
De acordo com o órgão, Hang teria coagido funcionários a votarem no presidente Jair Bolsonaro (PSL), forçado a respostas a pesquisas eleitorais e feito com que seus colaboradores usassem camisas proselitistas, bem como participassem de ato cívico.
O pedido de indenização chega aos R$ 100 milhões.
Hang, de fato, tem uma postura pública bastante clara. O que é um direito seu como cidadão. Já fez vídeos em suas redes sociais dos mais variados tipos com tons sarcásticos criticando desde as manifestações pagas com sanduíches pelo PT até a indústria da multa fomentada pelos radares móveis que servem para multar (não prevenir acidentes) nas estradas.
Ao dizer que “sua empresa fecharia num eventual governo PT” Hang constata um fato de nossa história recente: a petista Dilma Rousseff espantou centenas de investidores do país em seu governo caótico e diversas empresas fecharam. Não é uma ameaça. É uma constatação.
Claro que, ao entender a afirmação de Hang como ameaça e coação eleitoral, espera-se que o Judiciário também compreenda as manifestações de artistas – como Pabllo Vittar – como coação também, uma vez que afirmaram que deixariam o país no caso de vitória de Bolsonaro (o que não fizeram). Lembrando que enquanto 15 mil pessoas trabalham para Hang, Vittar tem cerca de 1,8 milhão de seguidores só no Facebook, o que torna sua influência ainda mais agressiva.
A verdade é que, como vem acontecendo com outros empresários, jornalistas e até artistas, uma máquina pública altamente aparelhada pela Esquerda iniciou sua perseguição. Sua própria ‘Nacht der langen Messer’. E Hang é um dos maiores alvos disso.
Para refrescar a memória de quem já se esqueceu,a Folha de S. Paulo – que enterrou miseravelmente sua pouca credibilidade esse ano – acusou sem provas o empresário catarinense de contratar disparos automáticos de postagens em grupos de WhatsApp; Hang não processou a Folha – embora devesse – e fez vídeo tirando sarro da acusação pífia.
À época, o então candidato Fernando Haddad, provando que tinha menos inteligência que um títere qualquer, pediu a prisão de Hang, Bolsonaro, busca/apreensão na casa do brusquense e o bloqueio do WhatsApp em todo território nacional. Seria um tiro (se poste tivesse pé).
Folha e UOL – maiores divulgadores da fakenews – seguem sem punição. Vittar não será processado por coação porque seu discurso é o que a narrativa esquerdista quer ouvir (assim como aconteceu com tantos ‘artistas’ estadunidenses que também afirmaram deixar a América se Trump se elegessem, mas continuam lá até hoje). E Ciro Gomes – que disse abandonar a política no caso da vitória de Bolsonaro – vai continuar. Inclusive armou com seu irmão aquele circo do “O Lula tá preso, babaca” para se vender como ‘Esquerda limpinha’.
Não dá para aplicar os rigores da lei apenas para quem contrapõe a narrativa e beneficiar com os favores aqueles que a corroboram. Não que alguém ainda acredite na Justiça brasileira...