Movimento Mulheres do Brasil foi lançado oficialmente em Santa Catarina
Foto: Fábio QueirozTuesday, 28 March 2017
Evento aconteceu na semana passada em Florianópolis.
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina recebeu na semana passada integrantes do Movimento Mulheres do Brasil (MDB). Com as dependências do Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright lotadas, inúmeras catarinenses prestigiaram o lançamento oficial do Movimento no Estado.
Criado em 2013 com o objetivo de discutir temas ligados ao Brasil, o MDB é composto por mulheres de vários segmentos que têm, em comum, o propósito de serem protagonistas na construção de um país melhor. Sem vínculos com partidos ou grupos políticos, o movimento se reúne mensalmente, em São Paulo, para discutir e propor ações em temas ligados à educação, empreendedorismo, empoderamento feminino e projetos sociais.
Liderado pelas empresárias Analisa Dal Zotto e Fernanda Bornhausen Sá, o MDB catarinense vem atuar na área do combate à violência, uma das principais bandeiras do Movimento no Estado, com foco para o projeto de construção de uma Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) feminina. Segundo Analisa, as Apacs são entidades civis de direito privado que atuam na reinserção dos presos à sociedade, já existentes em alguns estados. “Este é um projeto lindo, que efetivamente pode mudar a realidade do sistema carcerário do Brasil e, o melhor, recuperar pessoas que, de outra forma, poderiam se render ao crime. Abraçamos a causa com muito entusiasmo”.
Na ocasião, Annalisa destacou a importância do MDB, lembrando que no Estado o projeto Vozes vai proporcionar palestras em comunidades carentes para mulheres no sentido de incentivar o empoderamento feminino. Segundo ela, esse é um projeto que dá referência às mulheres na busca da profissionalização, do aprimoramento e de seus valores.
Integrante do MDB, a empresária Sônia Hess salienta que a intenção é transformar o país. Ao considerar que mais de 50% da população brasileira é composta por mulheres, Sônia acredita que através do Movimento é possível melhorar inúmeras áreas sociais do país. Com um grupo de quase 3 mil mulheres associados ao MDB no Brasil, ela acredita no efeito positivo de ampliar a luta para outros estados, como no caso de Santa Catarina. "Com uma receptividade positiva, Santa Catarina já conta com aproximadamente 200 mulheres associadas".
Com grandes ações realizadas ao longo dos três anos, a empresária Luiza Trajano aponta que este é o momento de expandir o Movimento para os outros estados. "Através deste Movimento apartidário buscamos, em parceira com a sociedade civil, grandes transformações no país. Queremos tomar medidas que possam ser implantadas em cada estado, melhorando cada vez mais os mecanismos. Com 12 frentes temos avançado muito em diferentes questões sem desrespeitar a classe política."