As eleições do ano que vem estão chegando. Vereadores e líderes comunitários que almejam o cargo de vereança já começam a trabalhar em suas campanhas, mas o cenário eleitoral para a majoritária (os prefeitos) ainda está indefinido.

Espera-se que o atual prefeito Mário Hildebrandt (sem partido) se candidate à reeleição. Também é aventado que o deputado Ricardo Alba (PSL) – o mais votado do estado – também possa concorrer. O também deputado Ivan Naatz (PV), que tradicionalmente se candidatava ao cargo máximo do município, talvez aba mão por conta de seu cargo na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc). O PT, que agora conta com apenas um vereador entre todos os seus políticos blumenauenses, está enfraquecido como nunca esteve antes.

Existem muitas especulações sobre outros candidatos possíveis: algumas menos prováveis – como a do comandante da Polícia Militar Jefferson Schmidt (PSL), que tem feito um excelente trabalho com os escassos recursos dos quais o município dispões – e outra mais prováveis – como o ex-prefeito João Paulo Kleinübing (DEM), atualmente sem cargo de destaque.

O também ex-prefeito Napoleão Bernardes (PSD) defendia uma candidatura própria de seu partido, talvez com ele mesmo como candidato. Era esse o desejo da executiva estadual da sigla. Contudo, alguns membros mais influentes como o deputado Ismael dos Santos defendem um alinhamento com outros partidos com a própria esposa de Ismael, Denise dos Santos – que não é conhecida em lugar nenhum fora círculo evangélico – encabeçando uma candidatura.

Entre a visão política de um ex-prefeito que decepcionou seu eleitorado, sempre foi o boneco de ventríloquo controlado por figuras nem sempre confiáveis e sequer ficou até o final de seu segundo mandato ou a candidatura de alguém cuja experiência (ou mesmo a notoriedade) concentram-se apenas em uma religião, o PSD mostra que está realmente sem rumo.

Para Kleinübing, caso queira, uma eleição nunca pareceu tão fácil.