Havan e Condor rompem contrato com a Rede Globo

Havan e Condor rompem contrato com a Rede Globo
Foto: Divulgação

Friday, 08 November 2019

O empresário Luciano Hang, ativista político e patriota, suspendeu os anúncios na gigante televisiva que por conta de suas mentiras jornalísticas e dívidas tributárias pode perder a concessão.

A Rede Globo foi oficialmente fundada na manhã de 26 de abril de 1965, pelo jornalista Roberto Marinho durante o governo militar do general Castelo Branco. Beneficiada pelos militares, bajulou o marechal Costa e Silva para conseguir benefícios e acabou se voltando contra o governo Geisel quando este, então presidente, negou concessões à emissora em Curitiba (PR) e João Pessoa (PB), temeroso do monopólio televisivo (que veio a praticamente se conformar décadas depois). Começava ali a divergência ideológica.

De acordo com o excelente documentário de Simon Hartog – ‘Muito Além do Cidadão Kane’ – exibido em emissoras britânicas, mas nunca mostrado no Brasil (apesar de ter sido comprado pela Record), a obra traça um paralelo entre Marinho e o personagem Charles Foster Kane da obra imortal de Orson Welles, ‘Cidadão Kane’, onde uma emissora de televisão usa seus noticiários para manipular grosseiramente a opinião pública em favor de seus interesses.

Assim, a Vênus Platinada (como apelidara o saudoso deputado Clodovil Hernandez) abriu as portas para esquerdistas – progressistas e comunistas – ainda no final do Regime Militar e incentivou artistas a atitudes subversivas para incentivar jovens manipuláveis.

O mesmo ocorreu durante o governo Collor – com a invenção dos até hoje mal explicados ‘caras pintadas’ – cuja existência teve papel importante no impeachment daquela época.

Sexualizando de forma cada vez mais vulgar suas produções, vitimando (quando não glorificando) criminosos, assumindo discursos ideológicos em seus programas (como nos péssimos ‘Encontro’, ‘Malhação’ e ‘Programa do Bial’) e criando uma cultura de glamourizar o fútil (leia-se ‘Big Brother’, onde até acusações de incesto ocorreram), a emissora tem plantado nos lares menos sólidos ideologias de gênero, discursos progressistas e alarmismo ambientalista barato que compromete milhares de famílias que já são disfuncionais.

Entretanto, esse viés ficou mais claro nas eleições do ano passado. Quando o então candidato – e atual presidente – Jair Messias Bolsonaro (PSL), em entrevista ao Jornal Nacional – escancarou a hipocrisia dos jornalistas por acusa-lo de discursar contra os Direitos Trabalhistas enquanto a própria Globo contrata seus funcionários no regime de Pessoa Jurídica (ou seja, terceirizados que não tem nenhum direito trabalhista) e forçou a apresentadora Renata Vasconcellos a mentir em rede nacional afirmando que ganhava o mesmo que seu colega de bancada William Bonner (o que não é verdade, comprovadamente, até por ambos terem funções diferentes).

Inconformada por ter visto seu desafeto político ganhar as eleições, a emissora começou a atacar incessantemente o presidente Bolsonaro ainda mais do que fazia na época do presidente Michel Temer (que poderia ter feito um governo de recuperação econômica mais positiva se não fosse constantemente atacado por escândalos nem sempre verdadeiros, como no caso da operação ‘A Carne É Fraca’).

No afã de tentar derrubar Bolsonaro, a emissora apostou no medíocre Luciano Huck como pré-presidenciável e – no auge da sua rejeição pública, mesmo tendo trocado credibilidade por popularidade – começou a se valer de notícias falsas e manchetes mal intencionadas para atacar Bolsonaro. O povo se indignou. A audiência despencou. E eles acabaram, por fim, perdendo patrocinadores.

A rede de supermercados Condor anunciou o rompimento com seus anúncios na emissora, ganhando centenas de propagandas gratuitas e voluntárias na internet feita por pessoas que não suportam mais a manipulação barata da gigante das telecomunicações.

Logo após, Havan – do empresário, visionário, patriota e militante político conservador Luciano Hang – também rompeu contrato com a Globo, emitindo a seguinte nota:

“A Havan informa que suspendeu todas as campanhas publicitárias nos intervalos do Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal Nacional, Jornal da Globo, Malhação e Caldeirão do Huck. Não compactuamos com o jornalismo ideológico e algumas programações da Rede Globo nacional e estamos sendo cobrados pela sociedade e nossos clientes.

Enquanto esses programas prestarem um desserviço à nação e irem contra os valores da família brasileira, não voltaremos a anunciar. A Havan acredita que é através do otimismo, da confiança e da união de todos que vamos desenvolver e gerar os empregos que o Brasil tanto precisa.

As eleições do ano passado mostraram que a grande maioria dos brasileiros quer mudanças. Por ora, manteremos nossas propagandas nas filiadas e jornais locais, que ainda informam a sociedade de forma mais isenta e conservadora.

Entendemos que o setor empresarial quer ter a coragem e a responsabilidade de não aceitar o errado como verdadeiro. Juntos vamos mudar o país. O Brasil que queremos só depende de nós”.

Hang já havia sido covardemente atacado por jornais e acusado de uma série de absurdos, mas depois da matéria canalha tentando ligar o presidente Bolsonaro ao triste assassinado da irrelevante vereadora carioca Marielle Franco, a empresa se posicionou. No rastro dessa infeliz reportagem, ficou nos trending topics do Twitter a hashtag #GloboLixo, onde as pessoas pediam boicote de anunciantes às emissoras.

Infelizmente, nessa dantesca Ditadura do Politicamente Correto em que vivemos, muitos empresários têm medo de assumir uma posição e perder clientes. Nós mesmos, do BLUMENEWS, já perdemos muitos anunciantes por assumir posturas. Mas o povo jamais deve se deixar envergar – mesmo que pela censura – ao que lhe é moralmente errado.

Parabéns aos empresários Luciano Hang e Pedro Joanir Zonta pela coragem. E que inspirem outros. Posicionamento político não pode, jamais, ser confundido com desonestidade jornalística.


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Ricardo Latorre

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