PPBR surge no estado em momento propício para novos partidos

PPBR surge no estado em momento propício para novos partidos
Foto: Divulgação

Wednesday, 04 December 2019

Além dele, que será presidido no estado pelo advogado Jairo Santos, vários outros nomes surgem para substituir siglas moribundas ou defender novas bandeiras.

No rescaldo das ondas de mudança no cenário político que vieram com a eleição do presidente Jair Messias Bolsonaro simultaneamente ao desmonte de um dos maiores partidos do Brasil, o PT, muitas novas siglas começaram a surgir para preencher as lacunas que as dos antigos líderes (hoje em decadência) vão deixar e outras para democratizar o acesso à participação política.

O MBL (Movimento Brasil Livre), por exemplo, tem tentado se tornar um partido há bastante tempo. O próprio presidente Bolsonaro decidiu abandonar o partido que ele elegeu (não o contrário) – o PSL – e fundar um novo: a Aliança Pelo Brasil. Nessa mesma linha surgiu também o Partido Militar Brasileiro, que pode acabar entrando em conflito com o futuro partido do presidente pelo número 38, uma alusão ao famoso calibre balístico. São, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) 73 novas siglas.

Outro destes partidos é o Partido Popular Brasileiro (PPBR), fundado com o intuito de tornar mais acessível e transparente todo o processo eletivo.

O advogado e ex-diretor da Praça do Cidadão – Jairo Santos – esteve em São Paulo no último Sábado, onde foi nomeado presidente estadual do partido. A sigla – que é alinhada à Direita (apesar de a Esquerda ter se apropriado de muitos termos como ‘popular’) deve entrar na disputa eleitoral ainda em 2020, lançando candidatos a vereador e, talvez, até à majoritária.

Enquanto isso o cenário eleitoral para as eleições do ano que vem continua incerto. O favorito ainda é prefeito Mário Hildebrandt. Crê-se que o PT deva ter um representante também, mesmo com poucas chances na região nesse atual momento. Alguns creem que o ex-prefeito João Paulo Kleinübing possa tentar, mas é improvável: JPK é um homem inteligente o suficiente para saber que – por maior se seja a sua popularidade (e ela é enorme), uma candidatura num momento politicamente incerto como esse poderia ser uma má estratégia.

Naatz pode tentar (novamente) mais uma candidatura frustrada mirando alvos bem diferentes, como o Judiciário, e Alba (PSL) sente o impacto da ruptura do presidente com o seu partido e do clima delicado com o qual o governo do estado e a União atravessam. Já o ex-prefeito Napoleão Bernardes (PSD) até trocou de partido, mas sua reputação está tão ruim que nem ao menos poderíamos dizer que “respira com ajuda de aparelhos”.


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Redação

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