Na noite dessa quinta (12/03) o prefeito Mário Hildebrandt esteve na posse da Executiva Municipal do Podemos, seu partido. O evento aconteceu no Hotel Himmelblau e várias dezenas de pessoas – entre autoridades do Executivo, agentes públicos e vereadores – estiveram lá.

Em sua fala, Hildebrandt contou um pouco da sua vida pública, relembrou momentos que marcaram a História recente da cidade e reiterou compromissos. Falou como se espera que o candidato favorito á reeleição (ou quase reeleição, uma vez que ele assumiu o cargo do prefeito de quem era vice) fale. Fez um discurso razoavelmente longo, mas firme e convicto.

Ao final do evento nos falou de seu desejo de fazer a cidade melhor sem precisar “vender a sua alma” por fins políticos. Mário entra na disputa eleitoral deste ano de forma muito mais madura e com muito mais exposição positiva do que tinha em 2016.

Em um país no qual o eleitorado tende a votar em figuras controversas, com boa aparência ou de fácil discurso populista, Hildebrandt exibe um perfil mais conservador. Familiar. É um pai de família. Alguém que poderia ser um parente gentil. É uma imagem que conforta o eleitor blumenauense que, por mais de uma vez, provou que não gosta de tipos encrenqueiros.

Claro que o favoritismo de Hildebrandt ainda pode mudar. A aceitação do eleitor à candidatura do promotor Odair Tramontin (NOVO) ou a vinda do ex-prefeito João Paulo Kleinübing (DEM) ao cenário eleitoral podem reconfigurar os números. Mas, por ora, ele é o favorito.

Tocando uma gestão sem escândalos de corrupção e que tem entregue resultados à comunidade (alguns bons como o prolongamento da Humberto de Campos, outros maus como o corredor de ônibus da Rua Itajaí) ele segue num crescente estável. E, qualquer um que entenda minimamente de estatística, sabe que números que crescem de forma homogênea (mesmo que sejam crescimentos modestos) são mais positivos do que ‘booms’ que vão acontecer apenas uma vez e depois parar ou desacelerar.

Agora o tabuleiro eleitoral da majoritária municipal aguarda que os outros agentes políticos também mexam as suas peças.