Por pouco, nas eleições de ontem, o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) não venceu no primeiro turno. Por menos ainda João Paulo Kleinübing (DEM) não perdeu sua vaga no segundo turno para o promotor Odair Tramontin (Novo). Foram horas esperando o sistema o TSE funcionar e, por muitas vezes, foi aventada uma vitória de Mário no primeiro turno.

Tramontin esteve na frente de JPK por várias ocasiões, mas no final foi ultrapassado por pouco mais de 1%. Ainda assim fez uma votação expressiva o bastante para garantir duas cadeiras para o seu partido na Câmara.

Agora, no segundo turno, a situação deve ser ainda mais tranqüila para o atual prefeito. Com um baixo nível de rejeição, ele deve captar votos de outros candidatos, inclusive da esquerda. Significa que JPK não tem chance de ganhar? Não. Não significa. Mas virar esse jogo – nesse cenário e a essa altura do campeonato – seria uma façanha incrível.

Os resultados das votações foram os seguintes:

1. Mário Hildebrandt (Podemos): 42,5% dos votos;
2. João Paulo Kleinübing (DEM): 15,5% dos votos;
3. Odair Tramontin (Novo): 14,2% dos votos;
4. Ricardo Alba (PSL): 10,9% dos votos;
5. Ana Paula Lima (PT): 5,2% dos votos;
6. Ivan Naatz (PL): 4,5% dos votos;
7. João Natel (PDT): 2,8% dos votos;
8. Georgia Faust (PSOL): 1,8% dos votos;
9. Débora Arenhart (Cidadania): 0,8% dos votos;
10. Jairo Santos (PRTB): 0,7% dos votos;
11. Mário Kato (PCdoB): 0,6% dos votos;
12. Wanderlei Laureth (Avante): 0,1% dos votos.

Devemos também considerar os votos brancos (4,1%) e nulos (6,8%).

Alguns candidatos a prefeito sequer conseguiriam se eleger vereador. Os dois casos mais flagrantes são Laureth (264 votos) e Arenhart (1,3 mil votos). E a citamos porque, na cabeça de sua sigla, está Bruno Cunha: o candidato mais bem votado da cidade.