Quem nunca se deparou com um poste repleto de fios enleados?

Os turistas sempre reclamam, bem como os entusiastas por fotografias, afinal é muito difícil conseguir uma boa imagem de um céu bonito com quilômetros de nós de fios sobre a cabeça.

O mais importante, no entanto, é a segurança. Não é incomum ver fios caídos e pessoas passando muito receosas por eles, temendo que haja energia. São raros os casos de choques em fios emaranhados ou caídos, mas tropeços e outros acidentes menores não são incomuns.

Por isso o vereador Alexandre Caminha (PROS) encaminhou ao Executivo um projeto – aprovado essa semana – que obriga as empresas de comunicação que usam os postes da Celesc como suportes para seu cabeamento de limpar as estruturas, tirando aquilo que não é mais usado (quase 40% dos cabos), identificando suas fiações e disponibilizando telefone de contato.

Caminha, conhecido por ser um talentosíssimo operador de drones (além de um ávido e contumaz defensor dos Direitos do Consumidor) se inspirou em uma lei similar que já existe em Brusque e tem diminuído consideravelmente a poluição visual.

Além disso, a expectativa é de que uma vez organizadas as redes de cabeamento, haja menos interferência nos serviços prestados como telefonia fixa e internet.

Ainda resta estipular um prazo para que as empresas se adéqüem à nova lei, mas os elogios à iniciativa do parlamentar não foram poucos. Desde o início de sua legislatura Caminha tem trabalhado fortemente e seu projeto com Jens Mantau (PSDB) sobre a diminuição de espera por serviços administrativos nos bancos – que ainda abordaremos melhor em outro momento – é uma prova disso.

Quando a lei estiver em vigor qualquer cabo caído deverá ser relatado ao Procon.