Nova pesquisa alimenta o sonho bolsonarista contra Lula

Nova pesquisa alimenta o sonho bolsonarista contra Lula
Foto: Divulgação

Wednesday, 11 May 2022

esde dezembro, diferença caiu pela metade, segundo a CNT/MDA; previsão de aliados é que o presidente assuma a ponta em junho.

A pesquisa CNT/MDA feita entre os dias 4 e 7 de maio e divulgada nesta terça-feira, 10, mostra que a dianteira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu de 14 pontos porcentuais em fevereiro para 8,6 em maio.

O movimento, ainda que alimentado pela saída da disputa do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), que tinha 6,4% das intenções de voto em fevereiro, mantém acesa a esperança bolsonarista de ultrapassar Lula até junho, como verbalizou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um dos líderes do Centrão, bloco que sustenta Bolsonaro no Congresso e na eleição. “É uma expectativa que, pelas últimas pesquisas, ele passe no final de maio ou junho”, disse Lira em entrevista ao jornal Valor Econômico no último dia 5. A expectativa contraria análises de especialistas, que consideram muito difícil daqui para frente Bolsonaro manter uma taxa de crescimento suficiente para ultrapassar o petista.

Mas é inegável que a distância entre os dois vem encurtando de forma considerável. Segundo a recente pesquisa CNT/MDA, a diferença de Lula para Bolsonaro era de 14,7 pontos porcentuais em julho de 2021 (41,3% a 26,6%), subiu para 17,2 em dezembro (42,8% a 25,6%) e ficou em 14,2 em fevereiro (42,2% a 28%). Hoje, ela é de 8,6 (40,6% a 32%), ou seja, em relação a dezembro, a distância do petista para o presidente caiu exatamente pela metade.

A menor diferença registrada entre ambos até agora pelos institutos foi de 4,8 pontos porcentuais, apontada pelo Paraná Pesquisas na semana passada (40% a 35,2%).

A atual pesquisa CNT/MDA também mostrou que os candidatos da terceira via têm o que comemorar, já que Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) oscilaram positivamente em relação a fevereiro — veja matéria completa aqui.

O levantamento foi feito por meio de telefone com 2.002 entrevistados de todo o país e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº BR-05757|2022.


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Redação

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