Como está a corrida para o governo de SC?

Como está a corrida para o governo de SC?
Foto: Divulgação

Monday, 29 August 2022

Moisés está na frente, mas veja quem são os outros e o que as pesquisas já nos dizem.

São dez os nomes que disputam a vaga de governador do estado de Santa Catarina que vão desde o atual ocupante do cargo (e favorito nas pesquisas) até nomes altamente improváveis de pequenos (e pouco relevantes) partidos de extrema-esquerda.

Esses candidatos são, em ordem de classificação por resposta estimulada na última pesquisa IPEC:

Moisés (Republicanos)

Atual governador eleito pela ‘onda Bolsonaro’ de 2018, Moisés soube administrar a crise pandêmica, mas sofreu dois pedidos de impeachment e ficou afastado do cargo por duas vezes. Seu vice é o ex-prefeito de Joinville, Udo Dohler (MDB).

Jorginho Mello (PL)

Senador da República, Mello foi deputado federal por dois mandatos e destacou-se na defesa do presidente Jair Bolsonaro durante a CPI da covid. Oficialmente, ele é o único dos candidatos a contar com o apoio do presidente. Sua vice é a delegada Marilisa (PL).

Espiridião Amin (PP)

Amin – que curiosamente luta karatê – já foi governador por duas vezes, prefeito de Florianópolis mais duas sendo, atualmente, senador. Além de deputado. Sua esposa, Ângela, tem relações próximas a Blumenau e seu vice, Dalírio Beber (PSDB), é o blumenauense que assumiu a vaga no Senado de Luiz Henrique da Silveira quando este faleceu.

Gean Loureiro (União Brasil)

Atual prefeito de Florianópolis que ficou nacionalmente conhecido por ter ido passar as férias em Cancun durante a crise do coronavírus, Loureiro foi vereador e traz como vice Eron Giordani, ex-Chefe da Casa Civil.

Décio Lima (PT)

Décio já foi por duas vezes prefeito de Blumenau, deputado estadual e deputado federal por três mandatos. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados e atualmente preside o diretório estadual de seu partido. Tem uma conhecida amizade muito íntima com o ex-presidente Lula. Sua vice é Bia Cargas (PSB).

Odair Tramontin (Novo)

Promotor público blumenauense, Tramontin foi o primeiro coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), teve excelentes resultados em sua eleição para a prefeitura de Blumenau e dedicou sua vida na Promotoria de Justiça a, entre outras coisas, combater corruptos. Seu vice é Ricardo Althoff.

Jorge Boeira (PDT)

Engenheiro mecânico, Boeira foi deputado federal por quatro mandatos. Fez longa carreira na indústria carbonífera. Seu vice é o Dr. Dalmo.

 

Leandro Borges (PCO)

Paranaense, tem 31 anos e é marceneiro. Seu vice é Jair Fernandes de Aguiar Ramos.

Alex Alano (PSTU)

Professor do Ensino Médio, Alano traz como vice Gabriela Santetti.

Ralf Zimmer (PROS)

Defensor público, Zimmer tentou sem sucesso ser deputado federal em 2018. Sua vice é Ana Lucia Meotti.

Os números

Pesquisa estimulada

  • Moisés (Republicanos): 23%
  • Jorginho Mello (PL): 16%
  • Esperidião Amin (PP): 15%
  • Gean Loureiro (União Brasil): 8%
  • Décio Lima (PT): 6%
  • Odair Tramontin (Novo): 2%
  • Jorge Boeira (PDT): 1%
  • Leandro Borges (PCO): 1%
  • Professor Alex Alano (PSTU): 1%
  • Ralf Zimmer (PROS): 1%
  • Brancos e nulos: 10%
  • Não souberam: 17%

Pesquisa espontânea

  • Moisés (Republicanos): 12%
  • Jorginho Mello (PL): 8%
  • Esperidião Amin (PP): 5%
  • Gean Loureiro (União Brasil): 4%
  • Décio Lima (PT): 1%
  • Odair Tramontin (Novo): 1%
  • Ralf Zimmer (PROS): 0%
  • Outros: 1%

Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 5%, e 64% não sabem ou não responderam.

Conclusão

Na pesquisa estimulada, apenas Moisés, Jorginho e Amin pontuam mais do que brancos e nulos. De qualquer forma, em uma primeira leitura desta pesquisa em específico, não há nenhum indício que aponte vitória em primeiro turno de quem quer que seja.

Já na pesquisa espontânea, quase todos caem pela metade nas intenções de voto. A exceção é Esperidião Amin, que cai 2/3, sendo proporcionalmente o que pior pontua entre os favoritos. É necessário considerar, também, que 64% dos entrevistados não souberam ou quiserem opinar. Ou seja nenhum dos candidatos pontuou mais do que a indecisão.


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Ricardo Latorre

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