Golpes financeiros nas contas do condomínio
Foto: Imagem meramente ilustrativaMonday, 14 November 2022
Saiba como se proteger.
De acordo com dados da empresa especializada em riscos digitais, Axur, houve um aumento de 785% em golpes com boletos bancários somente em 2021. O chamado “boleto falso” é um golpe que faz várias vítimas todos os anos e pode afetar também os condôminos na hora de quitarem seus pagamentos. Pensando nisso, o CondoConta, banco exclusivo para condomínios, alerta os condôminos sobre como identificar e se proteger desses golpes.
Dentre as formas de envio de um boleto falso, a principal são os e-mails alarmistas, que consistem no recebimento de uma mensagem do tipo “urgente, você tem um boleto em aberto” ou “você tem uma dívida em nosso sistema”. No e-mail, ao clicar no link para uma página falsa, que gera o boleto fraudado, os cibercriminosos instalam um tipo de malware (mais comumente chamado de vírus) no computador.
Os cibercriminosos estão sempre se atualizando para que os golpes pareçam os mais confiáveis possíveis, por isso, é necessário estar atento a pequenos detalhes para identificar se o boleto é legítimo ou não. O primeiro é: sempre desconfie de e-mails, especialmente os inesperados ou os que tiverem um tom alarmista. Na dúvida, entre em contato com a empresa ou administradora do seu condomínio para verificar a legitimidade da mensagem.
Também desconfie de anexos ou links na mensagem. O arquivo do boleto falso geralmente tem formato ZIP, mas, normalmente, faturas por e-mail são baseadas em arquivos PDF. Checar o remetente do e-mail e observar grandes erros de formatação ou de escrita na mensagem também são cuidados que ajudam a identificar golpes desse tipo.
Rodrigo Della Rocca, CEO e fundador do CondoConta, ressalta a importância da transparência entre síndicos/administradoras e condôminos. “Ao desconfiar de um boleto, uma simples consulta com a administradora para confirmar os dados ou até a solicitação de uma segunda via por meio dos canais oficiais pode evitar um prejuízo financeiro e uma grande dor de cabeça, por isso, é importante que o relacionamento entre as partes seja o mais transparente e fluido possível”, afirma.
Todos os boletos precisam ser registrados com informações do banco para o qual se está efetuando o pagamento. Os três primeiros dígitos do boleto contém essa informação, esses dados permitem fazer uma pesquisa simples para descobrir se as informações são verdadeiras. Por exemplo, se seu boleto é para ser pago para o Itaú, cujo código é 341, e começa com 237 (código do Banco Bradesco), esse boleto é falso. Os códigos dos bancos podem ser encontrados no site da Febraban.