Polícia ataca organização o tráfico de animais silvestres

Polícia ataca organização o tráfico de animais silvestres
Foto: Polícia Civil

Monday, 26 February 2024

A ação acontece simultaneamente nas cidades de Curitiba, Araucária, Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Matinhos, Colombo, Campina Grande do Sul, no Paraná e em Joinville, em Santa Catarina. A operação conta com o apoio da Polícia Militar do Paraná, da Polícia Científica, do Instituto Água e Terra, da Prefeitura de Curitiba e do Criadouro Onça Pintada.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (26), para cumprir 24 ordens judiciais contra uma organização criminosa ligada ao tráfico de animais silvestres.

Dentre as ordens judiciais estão 11 mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão.

A ação acontece simultaneamente nas cidades de Curitiba, Araucária, Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Matinhos, Colombo, Campina Grande do Sul, no Paraná e em Joinville, em Santa Catarina. A operação conta com o apoio da Polícia Militar do Paraná, da Polícia Científica, do Instituto Água e Terra, da Prefeitura de Curitiba e do Criadouro Onça Pintada.

As investigações de alta complexidade iniciaram em junho de 2023, para apurar o tráfico de animais silvestres e exóticos em todo o Brasil por aplicativos de mensagens e entrega pelos Correios e aplicativos de entrega de mercadorias.

No decorrer das investigações, a PCPR apurou que os criminosos chefiavam 27 grupos de aplicativos de mensagens destinados exclusivamente ao tráfico dos animais silvestres e exóticos, além de integrarem dezenas de outros grupos que continham mais de 20 mil membros em todo o território nacional, com conexões internacionais no Paraguai e Venezuela.

Para viabilizar o tráfico de animais, os anúncios eram realizados em grupos dedicados exclusivamente à venda criminosa de animais silvestres e exóticos, pelas redes sociais e aplicativos de mensagens, enquanto a entrega para todo o Brasil ocorria por aplicativos de transporte de passageiros e de cargas, enquanto o recebimento dos valores da atividade criminosa eram realizados por meio contas bancárias de laranjas, inclusive de pessoas que já faleceram.

No alvo de Joinville foram encontradas duas araras Canindé e o responsável foi preso. A  Polícia Civil do Paraná cumpriu o mandato com a autorização da divisional de Santa Catarina.

Dentre os crimes investigados estão  tráfico de animais, falsificação de documento público, associação criminosa e lavagem de dinheiro.


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Redação

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