Criança de três anos é morta pela família em Indaial

Criança de três anos é morta pela família em Indaial
Foto: Divulgação

Thursday, 07 March 2024

Mais um crime bárbaro choca a região demonstrando a necessidade de penas mais rígidas para infanticídio.

Depois de dois dias de busca por uma garotinha de três anos de idade em Indaial, a Polícia Civil conseguiu a confissão do padrasto: ele teria executado a criança em parceria com a própria mãe, depois transportado o corpinho em uma mala para enterrar perto de uma rodovia.

O casal de criminosos tentou inicialmente simular um sequestro, mas a polícia desconfiava das versões conflitantes da história (que contava até com um carro imaginário usados pelos seqüestradores inventados).

Através de câmaras de segurança os policias viram o momento exato no qual o casal enterrou o corpo nas proximidades da BR-470, ainda na segunda. A causa da morte teria sido espancamento por parte do padrasto e da mãe da neném. Foi o próprio criminoso quem apontou onde a pequena foi enterrada e a perícia encontrou sangue na residência.

Em abril de 2020 um garotinho de quatro anos apanhou do padrasto até morrer, em Timbó. O homem inventou que o menino havia caído durante o banho e pretendia fugir. No mesmo mês, mas em 2022, uma menina de 11 anos chamada Luna foi brutalmente espancada e estuprada por um padrasto e pela mãe, que fingiram que ela havia caído de uma escada.

Esses são apenas dois de muitos casos de barbárie contra crianças.

Em um mundo com filas quilométricas de adoção com pais amorosos agrilhoados pela morosidade do Estado, a crueldade desses crimes torna-se ainda mais ultrajante (se é que algo pode ser mais ultrajante do que um crime contra uma criança).

Enquanto penas mais duras e factualmente exemplares não forem aplicadas a esse tipo de animal, outras Isabellas e Henrys continuaram a estampar os jornais de uma sociedade cada vez menos sensibilizada com a violência.


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Ricardo Latorre

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