Por volta das 6h da manhã desta segunda-feira (31/07) um homem – aparentemente rom (nome correto aplicado ao povo chamado de cigano) – atacou várias barracas num acampamento na Via Expressa, nos fundos da rodoviária. De acordo com caminhoneiros que esperavam para descarregar no Fort Atacadista, ele estaria armado com uma foice.

A Polícia Militar foi chamada para conter o agressor que já havia investido contra uma mulher que começava a atear fogo nas barracas do local.

Quando o Corpo de Bombeiros Militar chegou constatou sete pontos de incêndio, que foram contidos. Os romani (ciganos) se retiraram do local após a confusão, mas os destroços consumidos pelo incêndio e o lixo se manteve no chão.

De acordo com a filosofia desse povo não há conceitos de posse, nem de local ou qualquer tipo de apego. Por isso boa parte deles vive migrando e acampando de cidade em cidade, não mantendo nem mesmo os pertencem daqueles que morrem. Os ciganos não reverenciam o passado e tampouco planejam o futuro: para eles só existe o agora.

Por isso em muitos grandes certos urbanos, como São Paulo, grandes acampamentos podem se tornam problemas de ordem pública, pois eles infelizmente vivem sob suas próprias regras e dogmas, muito pouco se importando com as leis do mundo que os acolhe.