Idosa é presa por racismo na Ponta Aguda

Idosa é presa por racismo na Ponta Aguda
Foto: Imagem meramente ilustrativa

Friday, 28 March 2025

Descontrolada, a mulher também agrediu os policiais com palavras vulgares e chutes, resistindo à prisão como um animal.

Às18h27' de ontem a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de injúria racial na Ponta Aguda.

Chegando ao local, os policiais encontraram a vítima, um homem de 34 anos, aguardando em frente à sua residência. Ele relatou que, ao retornar do trabalho, foi ofendido por sua vizinha, uma senhora de 73 anos, que passou a proferir xingamentos de cunho racial, chamando-o de "macaco" e dizendo que ele "não tinha onde morar". A vítima afirmou ainda que esta não foi a primeira vez que sofreu esse tipo de agressão por parte da vizinha.

A esposa da vítima, uma mulher de 46 anos, também relatou ter sido ofendida. Segundo ela, a vizinha a insultou com palavras ofensivas e, ao ver seu marido chegando, passou a atacá-lo com termos pejorativos como "macaco". Enquanto os policiais colhiam informações, a autora das ofensas apareceu no portão de sua casa e, diante da guarnição, voltou a insultar a vítima e sua esposa com palavras de baixo calão, reiterando os ataques racistas. Diante dos fatos presenciados, foi constatado o flagrante do crime de injúria racial.

Os policiais tentaram dialogar com a mulher e solicitar sua identificação, mas ela se recusou a colaborar e passou a insultar os agentes. Quando informada que seria conduzida à delegacia por injúria racial, a suspeita reagiu de forma agressiva, tentou agredir os policiais, sendo necessário contê-la fisicamente. Ainda assim, ela continuou resistindo com chutes e tentativas de agressão, sendo necessária a imobilização para garantir a segurança da guarnição e da própria autora. A mulher foi então conduzida à Delegacia de Polícia Civil. Somente ao chegar à delegacia, ela decidiu falar com os policiais e voltou a proferir ofensas contra os vizinhos, chamando-os de "vagabundos", "bandidos" e "desempregados". Sua identificação só foi possível naquele momento.

Diante da situação, a guarnição registrou o Boletim de Ocorrência pelos crimes de injúria racial (Art. 2o-A da Lei 7.716/1989) e resistência, encaminhando a autora para os procedimentos legais junto à Polícia Civil.


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Redação

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