Foragido de Blumenau é preso em Portugal

Foragido de Blumenau é preso em Portugal
Foto: Divulgação

Friday, 19 December 2025

Homem condenado por roubo aguarda extradição; ação da Polícia Federal capturou outros dois criminosos catarinenses no exterior.

A Polícia Federal (PF), em uma ação conjunta de inteligência internacional, localizou e prendeu em Portugal um homem natural de Blumenau que estava foragido da Justiça brasileira. A prisão, ocorrida no último dia 10 de dezembro, é fruto de uma intensa troca de informações entre as autoridades brasileiras e europeias.

O blumenauense foi condenado em 2022 a uma pena de seis anos e cinco meses de reclusão, em regime fechado, por um crime de roubo cometido em 2017. Desde setembro deste ano, o nome do condenado figurava na Difusão Vermelha da Interpol, a lista dos criminosos mais procurados do mundo.

Ofensiva internacional contra o crime em SC

A captura em Portugal não foi um caso isolado. Em apenas uma semana, a Polícia Federal auxiliou na localização de três foragidos internacionais envolvidos em crimes ocorridos em solo catarinense:

  1. Argentina (Vidal Ramos): No dia 14 de dezembro, as autoridades argentinas prenderam um suspeito de estupro de vulnerável. O crime teria ocorrido no Alto Vale do Itajaí no início de 2025. Ele foi capturado apenas dois dias após ter seu nome incluído na lista da Interpol.

  2. Paraguai (São José e Garopaba): Um homem condenado a mais de 22 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico foi detido no Paraguai. Ao contrário dos outros casos, ele foi expulso administrativamente e já entregue à PF na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu.

Trâmites de extradição

O foragido de Blumenau permanece sob custódia em solo português. Agora, o Poder Judiciário brasileiro inicia os trâmites diplomáticos e jurídicos para realizar a extradição, para que o condenado seja transferido ao Brasil e cumpra sua pena em uma unidade prisional catarinense.

A operação reforça a eficácia dos acordos de cooperação internacional, demonstrando que a transposição de fronteiras não garante mais a impunidade para criminosos condenados no estado.


>> SOBRE O AUTOR

Redação

>> COMPARTILHE