Novos desdobramentos surgiram sobre o caso da advogada flagrada em conduta incompatível com a profissão na Penitenciária Industrial de Blumenau. Segundo apurações recentes, a profissional teria solicitado formalmente uma visita íntima com o detento antes do episódio registrado no parlatório da unidade, em agosto deste ano.

O caso no parlatório

O incidente ocorreu no dia 14 de agosto, quando policiais penais flagraram a advogada com a saia levantada enquanto o cliente se masturbava durante o atendimento. Informações indicam que haveria um envolvimento emocional entre a defensora e o preso, o que teria motivado tanto o pedido de visita íntima quanto a conduta registrada pelas câmeras de segurança e pelos agentes.

Na ocasião, a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) confirmou a ocorrência e afirmou que medidas administrativas foram tomadas imediatamente, interrompendo o ato assim que foi identificado.

Posicionamento da OAB e situação profissional

A subseção da OAB de Blumenau informou que o processo disciplinar que apura a conduta ética da advogada corre sob sigilo, seguindo os ritos estatutários da ordem. Até o momento, a profissional não está afastada de suas funções, uma vez que a apuração ainda está em fase de análise e não houve uma decisão final transitada em julgado.

A expectativa é que novos detalhes e o desfecho do processo sejam divulgados apenas no início de 2026. Enquanto isso, o sistema prisional e a Ordem dos Advogados seguem acompanhando os desdobramentos administrativos e éticos do caso.