Vítima de tragédia no Colégio Adventista estava sem equipamentos de proteção

Vítima de tragédia no Colégio Adventista estava sem equipamentos de proteção
Foto: Divulgação

Tuesday, 30 December 2025

Bombeiros detalham resgate complexo de eletricista de 54 anos que morreu após desabamento de estrutura; escola lamenta ocorrido e cita empresa terceirizada.

O Corpo de Bombeiros de Blumenau trouxe a público detalhes alarmantes sobre o acidente de trabalho que vitimou um homem de 54 anos na manhã desta segunda-feira (29). A vítima, que atuava como eletricista em uma obra no Colégio Adventista, foi encontrada sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários para a atividade no momento do desabamento.

Dinâmica do acidente e resgate

O eletricista trabalhava sobre uma viga de concreto quando uma das estruturas metálicas que sustentava a laje em concretagem cedeu. O impacto prensou o trabalhador contra a viga, causando ferimentos fatais imediatos, confirmados pela equipe do SAMU ainda no local.

A operação de resgate foi considerada de alto risco e extrema complexidade devido ao risco de colapso iminente de toda a estrutura. Foram necessárias técnicas especializadas de:

  • Salvamento em Altura (SAlt): Para ancoragem segura das equipes.

  • Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC): Com o corte estratégico da viga metálica para a extração do corpo por cima da laje.

Ao todo, 11 bombeiros e cinco profissionais de saúde atuaram na ocorrência, que também contou com o apoio da Polícia Científica e da Guarda Municipal de Trânsito.

Colégio Adventista se manifesta

Em nota oficial, o Colégio Adventista de Blumenau lamentou profundamente a morte do profissional. A instituição esclareceu que o serviço era executado por uma empresa terceirizada e que sua prioridade agora é oferecer suporte à família da vítima.

"A prioridade do Colégio está voltada a prestar o apoio necessário à família do prestador de serviços e a colaborar integralmente com as autoridades competentes para o devido esclarecimento dos fatos", afirmou a escola em comunicado.

O caso agora segue sob investigação da Polícia Civil e da perícia técnica, que deverão apurar a responsabilidade da empresa contratada e a falta do uso dos itens de segurança identificada pelos socorristas.


>> SOBRE O AUTOR

Redação

>> COMPARTILHE